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Você sabia que utilizamos Ruby on Rails aqui na Caiena há mais de uma década? A decisão continua presente em nossos projetos de tecnologia por acreditarmos que essa linguagem e framework continuam relevantes.
Conforme explica o sócio-fundador da Caiena Eduardo Foster, a decisão de usar Ruby on Rails partiu da liderança técnica da Caiena quando o time se deparou com um projeto bastante desafiador. Considerando os objetivos do desenvolvimento, a qualidade esperada e os prazos, Ruby on Rails era a melhor opção. E deu certo!
Assim como outros membros da comunidade adepta do Ruby on Rails, na Caiena acreditamos que a linguagem e o framework oferecem muitas possibilidades ao desenvolvimento web. No processo de entrega contínua, por exemplo, essa escolha proporciona ótima experiência de uso e boa produtividade.
Além disso, Ruby on Rails permite que o aumento da complexidade não reflita na redução da qualidade, por possibilitar respostas rápidas às mudanças naturais que surgem no decorrer de um projeto.
Agora que você já conhece um pouco mais da história do uso de Ruby on Rails na Caiena, que tal se aprofundar no surgimento da linguagem e do framework? Siga com o conteúdo para aprender mais sobre Ruby on Rails!
Navegue pelo conteúdo:
- O sucesso do Ruby on Rails continua
A história do Ruby on Rails começou em meados da década de 1990, no Japão, quando o renomado programador Yukihiro Matsumoto, o Matz, criou a linguagem de programação Ruby. Natural de Osaka, como conta o artigo de Diego Novais publicado na DEV Community, Matz teria se interessado por tecnologia na adolescência e, em 1990, concluiu a graduação em Ciência da Informação na Universidade de Tsukuba.
Então, em 1993, passou a trabalhar na criação de uma linguagem que fosse orientada a objetos e de fácil uso, que contribuísse com a produtividade dos desenvolvedores de software, e também com o bem-estar e felicidade ao programar.
A partir de 1995, a linguagem Ruby começou a ganhar fama pelo Japão e pelo mundo. Isso porque ela é considerada por muitos desenvolvedores de software uma linguagem expressiva, multiparadigma, totalmente orientada a objetos e com tipagem forte, como já explicamos aqui no Blog da Caiena.
Se você deseja conhecer mais sobre a história de Matz o que ele tem a compartilhar sobre sua experiência em desenvolvimento de software, assista aqui a sua participação na última edição da RubConfy San Diego 2023
“As tecnologias não podem permanecer brilhantes para sempre, então Ruby tem 30 anos de história, Rails tem quase 20 anos, então, mais história, mais ‘fardos’, mas ainda criamos valor. As pessoas vão e vêm para que algumas pessoas venham para Ruby e desfrutar da programação Ruby por alguns anos e depois passar para outra linguagem de programação. Está tudo bem, contanto que cresçamos”.
Yukihiro Matsumoto na RubConfy San Diego 2023.
Em 2003, o desenvolvedor de software dinamarquês David Heinemeier Hansson criou o framework Rails, e assim surgia o Ruby on Rails, com o objetivo de tornar o processo de desenvolvimento de software ainda mais fácil e dinâmico.
Segundo a “The Rails Doctrine” (“Doutrina do Rails” em tradução livre), de autoria do próprio Hansson, a ascensão do Ruby on Rails à proeminência é consequência de sua ascensão frente às novas tecnologias e ao timing da sua criação, que atendia necessidades da época.
O influenciador e desenvolvedor de software Fabio Akita, o @AkitaOnRails, conta em seu canal que, no início dos anos 2000, o gerenciamento de banco de dados e de versões de software era uma grande dificuldade. “Nenhum programador gostava de fazer! Para isso, existiam DBAs (Data Base Administrator). Subir aplicativo web em produção era ‘um saco’, ninguém queria fazer, por isso existia gente de ‘infra’ só para subir uma versão nova em produção”, conta. Sendo assim, o lançamento do framework Rails atendeu não só essa, mas outras necessidades do mundo da programação.
“Naquela época [anos 2000], o normal para um arquiteto enterprise era criar frameworks o mais flexível possível, tudo explícito, tudo configurável, com o maior número de abstrações e indireções para suportar projetos corporativos de qualquer tamanho e qualquer escala, e de preferência via comitê, com consenso de gente que nem de fato vai usar. Era a filosofia de ‘e se amanhã eu precisar?. O Hansson preferiu fazer o caminho inverso, que na época era muito inédito: criar um produto de verdade primeiro, que realmente funciona com usuários de verdade, e depois extrair as peças da fundação para montar um framework”.
Fabio Akita, vídeo “A História de Ruby on Rails”.
Como também já detalhamos aqui no Blog da Caiena, o sucesso do framework Rails se deve, principalmente, às características presentes no próprio Ruby. Pois ele utiliza recursos nativos da linguagem, o que possibilitou amplificar seu poder através do framework. Uma vez que o Ruby permite a sobrescrita de qualquer classe existente, permite agregar novos recursos a classes padrões, como Array, Data, e até mesmo String através da gem ActiveSupport.
E por meio da metaprogramação (capacidade de um programa criar um código-fonte de forma dinâmica), o Rails possibilita declarar atributos e métodos de busca de forma automática, sem a escrita de um único método.
Essa característica permitiu ao framework Rails aplicar de forma singular o conceito de Convenção sobre Configuração, que se refere à forma como os desenvolvedores de software se esforçam menos criando e mantendo arquivos de configuração ao adotar a convenção. Logo, apenas no caso do comportamento desejado ser diferente da convenção é que se torna necessário sobrescrever o comportamento padrão. Essa é uma das bases da concepção do Ruby on Rails.
Hoje, diz-se que Ruby on Rails soube “envelhecer bem”, e alcançou uma maturidade que a posiciona entre as tecnologias mais populares de programação. E suas novas versões continuam sendo lançadas. Em 2024, o Rails alcançou a versão 7.1.3.
É por isso que, além de trabalhar e estudar a história do Ruby on Rails, aqui na Caiena nós nos preocupamos em levar isso à frente e ensinar mulheres a programar com Ruby on Rails, por meio do projeto Ruby Empowers. A iniciativa possibilita a inclusão das mulheres no mercado de tecnologia e já foi realizada em duas edições.
Para nós, possibilitar essa formação colabora com a distribuição mais justa de mulheres no setor. Este é apenas o primeiro passo em direção a muitas outras demandas das mulheres no mercado de trabalho. Se você é mulher e tem interesse em participar das próximas edições do Ruby Empowers, cadastre-se aqui!