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Design e storytelling: qual a relação? Para quem deseja se aprofundar nesse assunto, compartilhamos no Blog da Caiena alguns insights que podem contribuir com novas criações.
Por aqui, acreditamos que todas as pessoas podem entender e aplicar o design no dia a dia, assim como é possível desenvolver habilidades e contar histórias de inúmeras formas.
Afinal, solucionar problemas e se comunicar são práticas presentes na sociedade “desde os tempos das cavernas”. Essas técnicas foram aprimoradas no decorrer da evolução e dominá-las hoje pode fazer grande diferença ao se relacionar com o público.
Ao unir o design e storytelling, é possível transformar dados complexos em soluções simplificadas e de fácil entendimento, além de tornar o conteúdo mais atrativo. Então, siga com a leitura para entender a relação entre o design e storytelling e como essas técnicas podem beneficiar seus projetos. Navegue pelo conteúdo:
- Design e storytelling: definindo conceitos
- Design, storytelling e dados complexos
Primeiramente, é importante compreender o que é design e o que é storytelling. São assuntos diferentes, que quando unidos, podem contribuir com o alcance de resultados positivos em projetos.
Em tradução literal para o português, storytelling é a prática de “contar histórias”. Porém, mais do que isso, o termo define uma técnica de criação de histórias que envolve a elaboração de personagens, tramas e conflitos para gerar uma conexão emocional com o público.
É por isso que o storytelling é indicado como uma ferramenta poderosa de comunicação, porque possibilita que dados complexos sejam compreendidos com mais facilidade, e ajuda a transformar informações densas em um conteúdo mais interessante e fácil de memorizar pelo público geral.
O especialista em storytelling Joni Galvão define que storytelling é a união de elementos como personagens e conflitos, entre outros, que instiguem desejos no público, com a forma como será interpretada a história pelas pessoas que recebem esta criação, gerando assim o “telling”. Isso pode ser transformado em um produto audiovisual, uma foto, um livro, quadrinhos, enfim, o melhor formato para a contar a história de acordo com a sua necessidade.
Ainda segundo Galvão, um bom storytelling é aquele que consegue alcançar a máxima atenção da audiência, gerando senso de preocupação com o que está sendo apresentado. Além disso, esta criação deve impactar a vida do público de alguma forma e ser recontado, ou seja, deve gerar uma lembrança na pessoa e uma necessidade de divulgação para outras.
Já o termo design pode ser usado para definir uma atividade, uma profissão ou uma área de estudo, por exemplo. Aqui, como já explicamos no blog da Caiena, design é definido como tudo que está na sociedade e que não é resultado da própria natureza, ou seja, que foi projetado e criado por alguém. São criações baseadas em metodologias que possibilitam compreender e melhorar a relação dos humanos com o mundo, influenciando a nossa qualidade de vida.
“Todos podem aplicar - e aplicam - design. Todos nós utilizamos o design quando nos planejamos para criar algo novo, seja uma nova versão de uma receita, a nova organização dos móveis da sala, ou o novo layout de uma página pessoal. Evidências de diferentes culturas ao redor do mundo, assim como de designs criados por crianças e adultos, sugerem que todo mundo é capaz de aplicar o design. Então, a maneira de pensar do design é algo inerente à cognição humana; é uma parte chave do que nos torna humanos”
(Fonte: Livro “Design Thinking”, de Nigel Cross)
Então, chegou o momento de unirmos o design ao storytelling. E não há como falar sobre isso sem abordar os ensinamentos da designer norte-americana Ellen Lupton. Hoje, ela é uma das principais referências na área, e a leitura do seu livro “O Design como Storytelling” já é apontado como essencial para quem deseja se aprofundar nessa conversa.
A obra é como um manual para designers desenvolverem a habilidade de fazer os usuários explorarem suas criações por meio de técnicas de storytelling. Assim, Ellen orienta os leitores a trabalharem com ferramentas e conceitos a partir dos seguintes passos:
- Ação: para começar, é necessário descobrir os padrões narrativos que vão basear as histórias, como o arco narrativo ou a jornada do herói.
- Emoção: em seguida, Ellen observa como os designers devem lidar e impulsionar os usuários a conhecerem diversas emoções em suas criações, da irritação ao êxtase.
- Sensação: a autora aborda a importância da percepção e da cognição ao trabalhar com design e storytelling, explicando como promover estímulos a partir da psicologia Gestalt e conceitos de affordance.
- Rescaldo: para finalizar, o último passo sugerido na publicação é rever se a criação final ilustra de forma eficiente uma ação e promove um chamado à ação do usuário, além de desenvolver empatia e engajamento de forma criativa.
Em sua apresentação no evento From Business to Button 2023, Ellen explicou que toda boa história precisa despertar a ação e a emoção, e também ensinou como fazer isso com design e storytelling. Para ela, o papel do designer nesta missão é promover oportunidades para que isso aconteça. “Como designers, nós moldamos a jornada dos usuários com o produto ou experiência, e moldamos inúmeras pequenas interações, microações, que estão presentes neste caminho”, observou Ellen.
Logo, o design e storytelling devem se unificar e guiar a escolha do formato, material, cores, entre outros elementos que compõem a criação. Ellen usa como exemplo a forma como uma única imagem pode contar histórias. Porque, por meio dos movimentos oculares e avaliando os elementos ali apresentados, o público é capaz de identificar a sua mensagem, ou seja, uma história.
Já a aplicação de design e storytelling em produtos digitais pode ser um caminho mais complexo, segundo a especialista. Porque, nestes formatos, as pessoas usuárias podem percorrer diversas jornadas curtas em um único produto. Neste contexto, a escolha de um ícone para simbolizar um recursos, por exemplo, já envolve a aplicação do design e storytelling, uma vez que esse elemento visual precisa transmitir o que a funcionalidade oferece para a jornada do usuário. É como, por exemplo, utilizar um ícone de carta para a área de “contato” em um aplicativo.
O uso de design e storytelling em projetos é uma solução aplicada para transformar dados complexos em informações de fácil entendimento do público. Porque toda criação de design inicia-se por um processo de descoberta, em que são realizadas pesquisas para captação de dados que guiarão as criações. Porém, esses dados nem sempre são de fácil compreensão do público geral.
Logo, com design e storytelling, é possível transformar as análises exploratórias mais complexas em explicações simplificadas para as pessoas usuárias, conforme explica a newsletter “Makers Gonna Make”.
Para transformar dados complexos em conteúdos simplificados, a newsletter indica seguir as orientações do livro “Storytelling com dados”, de Cole Nussbaumer Knaflic. Uma das orientações desta obra é a de fornecer contextos em títulos, legendas ou textos complementares para o público em criações de design.
Além disso, é importante focar em dados relevantes e, assim, ao selecionar as prioridades, destacá-los com recursos visuais diversos, como na escolha das cores, dos formatos e tipografia. Completando, no processo de criação de gráficos, por exemplo, é indicado eliminar possíveis elementos desnecessários, como grades e fios, e escolher formatos que valorizem os dados apresentados, desde barras até o gráfico de pizza, o que for melhor para o contexto.
Para concluir, compartilhamos esta afirmação defendida por muitos especialistas: “design é storytelling”. Há quem discorde, mas é fato que ambos caminham bem próximos. O diretor de arte Valerio Castelli (1947-2023) teria sido um dos primeiros designers a reconhecer a importância da união das práticas de design e storytelling na área, conforme conta a publicação da Domus. “Aprendi que não existe design se não houver inovação e emoções e aprendi que criar é um processo complexo, que envolve muitos atores”.
Outra designer que defende essa máxima é a renomada Rita Konig, que fez a afirmação em sua participação no podcast “The Business of Home”. “Acho que o que eu mais amo é a parte do ‘telling’”, completou. Já para o veículo “Designers Today”, quem afirmou que “design é storytelling” foi Cheryl Stauffer, head da agência de design Columbus. “Acredito que design é contar histórias. Ouvimos os sonhos e experiências de nossos clientes e como eles querem que nossas criações os façam sentir. A curiosidade na jornada de design permite criações inspiradas nas pessoas que contam a sua história. Cada história é única”, justifica Cheryl.
Para completar seu entendimento sobre design e storytelling, temos dois conteúdos do blog da Caiena para indicar. Falamos sobre o character design e dicas para o processo de criação de personagens, elemento fundamental ao criar histórias.
Confira também nosso conteúdo sobre a relação entre design e comunicação, em que o nosso especialista em design estratégico Daniel Lucas compartilha insights para desenvolver isso em projetos de tecnologia.