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A criação de sistemas para o terceiro setor tem sido impulsionada no mercado de tecnologia, acompanhando a evolução digital desta modalidade. Recentemente, falamos aqui no Blog da Caiena sobre como um sistema para o terceiro setor é uma tecnologia aliada da inovação social.
Continuando a conversa, trazemos exemplos de sistemas e observatórios criados na Caiena e que se estabeleceram por atender às necessidades do terceiro setor.
Sistemas para o terceiro setor contribuem com a gestão de processos, além de simplificar o acesso e registro às informações essenciais de cada iniciativa.
Navegue pelo conteúdo:
- Entendendo a gestão do terceiro setor
- Conheça o case da Plataforma CEI
- Observatórios para o terceiro setor
Como em toda organização, seja ela privada ou não, as responsabilidades atribuídas às pessoas gestoras variam de acordo com a área e mercado de atuação. No terceiro setor, isso não é diferente. A gestão tem questões inerentes para que as iniciativas de impacto social sejam realizadas. Isso envolve o gerenciamento administrativo, financeiro e de pessoas, entre outros processos com suas peculiaridades.
Como observado no artigo “Gestão do terceiro setor: uma abordagem de captação de recursos no modelo de gestão de empresas”, gestores de muitas organizações da modalidade precisam lidar com alguns pontos além dos comuns, como barreiras geográficas ou problemas sociais que podem dificultar as atividades e fogem dos modelos existentes de gestão aplicados na iniciativa privada, por exemplo. Sendo assim, a gestão do terceiro setor segue uma lógica própria, distinta das atividades dos setores públicos e empresariais.
“Fica evidente que, para não perder a coerência com a sua identidade, seus valores e sua missão, o terceiro setor depende do desenvolvimento de uma lógica própria, diferente das lógicas dos setores público e empresarial. Nesse sentido, compreende-se que o caráter e os objetivos das instituições do terceiro setor são bem distintos das instituições do primeiro e do segundo setor, uma vez que elas são orientadas por valores e não têm o lucro como objetivo. Assim, para poderem atuar de forma eficiente e satisfatória para a sociedade em geral, as empresas do terceiro setor devem compreender a complexidade dos problemas sociais, sendo necessário integrar os diversos atores sociais e organizacionais na gestão das políticas sociais”.
Artigo acadêmico “Gestão do terceiro setor: uma abordagem de captação de recursos no modelo de gestão de empresas”, de José Carlos de Sá Júnior - Instituto Brasileiro de Direito de Família (IDBFAM)
Como em toda organização, a gestão de recursos é uma das atividades prioritárias - mesmo que o lucro não seja o objetivo final. Logo, no terceiro setor, esta se torna uma questão ainda mais importante, uma vez que as organizações não têm fins lucrativos ao prestarem serviços de caráter público. Sendo assim, não apresentam superávit em suas contas, e caso isso aconteça, os valores devem ser destinados para a manutenção e desenvolvimento de seus objetivos sociais.
Desta forma, a gestão das finanças torna-se uma das funções mais importantes para viabilizar as atividades do terceiro setor, que em muitos casos depende de doações.Sendo assim, monitorar com precisão e transparência as receitas e despesas é uma das principais responsabilidades da gestão do terceiro setor.
Em entrevista ao portal Rede Jornal Contábil, a especialista em contabilidade Irene Loreto enfatiza que esse ponto da gestão do terceiro setor reflete na criação de metas realistas para as organizações desempenharem suas atividades e desenvolverem planos para otimizar a captação de recursos. Também possibilita identificar e superar riscos financeiros que possam causar algum impacto.
Outro ponto de atenção da gestão do terceiro setor que se diferencia das demais modalidades é a gestão de pessoas. Como já divulgamos aqui no Blog da Caiena quando falamos sobre o terceiro setor no Brasil, a Pesquisa de Voluntariado no Brasil, divulgada pelo Observatório do Terceiro Setor, afirma que existem hoje 57 milhões de brasileiros atuando como voluntários. Estas contribuições equivalem a 12 bilhões de horas destinadas para as atividades do terceiro setor, e se cada uma dessas pessoas recebesse R$30 por hora voluntária, o impacto econômico seria de R$360 bilhões de reais. Além disso, de acordo com o estudo “A Importância do Terceiro Setor para o PIB no Brasil”, 5,88% dos empregos gerados no país estão nesta modalidade.
Em artigo publicado no Observatório do Terceiro Setor, Edmond Sakai, diretor regional da Sede Mundial da ONG internacional médica Operation Smile, aponta que nas últimas duas décadas é perceptível uma melhora na profissionalização e capacitação das pessoas que atuam na modalidade. Para ele, isso é reflexo da boa gestão de pessoas nas organizações, já que o terceiro setor tem tornado planos de carreira e salários competitivos em relação ao segundo setor. Com uma boa gestão de pessoas, que possibilita contribuir com o desenvolvimento de competências e estimular a melhoria contínua dos profissionais, é possível superar desafios como o da alta rotatividade das equipes das organizações e até mesmo consolidar um fluxo de arrecadação mais estável.
É essencial que um sistema para o terceiro setor atenda às especificidades que a gestão da modalidade exige. Ou seja, é importante trabalhar com visão estratégica das atividades, por meio de funcionalidades que agilizam a consulta e o registro de dados e impactam na tomada de decisão.
Um exemplo de sistema para o terceiro setor que desenvolvemos na Caiena e atende às expectativas da gestão é a Plataforma CEI. Esta foi uma solução criada em parceria com o Instituto Tellus para o gerenciamento de diversas frentes de atuação do Conselho Estadual do Idoso de São Paulo. A plataforma contempla desde a publicação de conteúdos até o acompanhamento de indicadores, além de consolidar as doações direcionadas ao Fundo Estadual do Idoso (FEI). O fundo é abastecido por meio de recursos públicos e doações, incluindo a criação de editais que, por meio de chamadas públicas, possibilitam a inscrição de projetos para a melhor idade.
Este case surgiu para contribuir com as atividades do CEI, que é um órgão vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social de São Paulo e visa manter a sociedade informada sobre decisões a respeito do público idoso atendido. O CEI é responsável também pela gestão da receita do FEI.
A usabilidade foi um dos principais pontos considerados no processo de desenvolvimento deste sistema para o terceiro setor. No início da sua criação, foram definidas quem seriam as pessoas usuárias, e isso norteou a criação de funcionalidades às quais cada uma delas teria acesso na plataforma. Assim, cidadãos, pessoas doadoras, membros do conselho e proponentes tiveram suas trajetórias de usabilidade atendidas com recursos de acordo com suas necessidades.
Hoje, toda a gestão do FEI é realizada por meio da Plataforma CEI, o que inclui atividades como a divulgação dos editais, a submissão dos projetos e até a captação de recursos. A plataforma ainda disponibiliza um infográfico atualizado com todas as informações orçamentárias. Como impacto, há mais praticidade e transparência em todos os processos.
Além da Plataforma CEI, também criamos na Caiena diversos observatórios digitais que atendem às necessidades de gestão de processos e informações no terceiro setor. Um deles é o Observatório da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), criado em parceria com o Itaú Educação e Trabalho. Este observatório digital é direcionado às secretarias estaduais de educação, professores e alunos, e tem como objetivo superar o desafio de divulgar e apoiar o ensino profissionalizante e técnico no país.
O Observatório da EPT entrou no ar em 2021 e já alcançou grandes resultados: já foi acessado por 44 mil pessoas e possui mais de 650 cadastrados no portal. Ele conta com ferramentas que privilegiam a usabilidade e possibilitam as pessoas compartilharem conceitos, informações atuais e conteúdos técnicos sobre a educação profissional e tecnológica. Além disso, permite também a comparação de dados sobre o atual cenário da EPT em diversos estados do Brasil. O observatório digital ainda conta com recursos para o aprimoramento de habilidades profissionais e permite a troca de experiência entre gestores públicos que querem implementar cursos de acordo com as oportunidades de suas localidades.
Outra importante plataforma que desenvolvemos para o terceiro setor foi o Observatório da Criança e do Adolescente (OCA), elaborado pela Caiena para a Fundação Abrinq. Nela, reunimos os principais indicadores sociais sobre saúde, educação e proteção de crianças e adolescentes do país. Os dados são integrados à bases de dados oficiais existentes, como do IBGE, Ministério da Saúde, Ministério da Educação e INEP, entre outros. Nos resultados, o público consegue acessar mais de 100 indicadores, além de relatórios gráficos contendo os dados mais atuais do indicador de interesse e a sua evolução ao longo do tempo, conforme a sua disponibilidade nas bases oficiais.
Esperamos que nossas informações sobre tecnologia e o terceiro setor contribuam com sua visão sobre essa modalidade no Brasil. Desta forma, ampliamos a discussão e esperamos gerar mais impactos positivos na sociedade. Continue acompanhando o Blog da Caiena para saber mais!