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O impacto do terceiro setor no Brasil vai muito além do social. Entre 1901 e 2020, mais de 1 milhão de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram criadas no país para atender às demandas dessa modalidade, segundo o Mapa das Organizações da Sociedade Civil, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Isso reflete na geração de empregos, na economia e em muitos outros setores do país. Logo, a vontade de transformar a sociedade acaba mudando também comportamentos e gerando novas realidades para pessoas e na iniciativa privada.
Aqui na Caiena, já realizamos diversos projetos relacionados ao terceiro setor. Se você acompanha o nosso Blog, deve ter visto nossa publicação recente sobre os dois anos do Observatório da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), desenvolvido pela Caiena em parceria com o Itaú Educação e Trabalho para apoiar a difusão desta modalidade de ensino no país.
Também temos muitos outros cases realizados juntos aos parceiros do terceiro setor para você conhecer. E agora queremos compartilhar o que aprendemos com você, para contribuir com a sua compreensão sobre a importância do terceiro setor no Brasil. Falamos sobre sua definição e relevância econômica, e também abordamos os desafios que precisam ser enfrentados para que as atividades dessas organizações continuem.
Terceiro setor: o que é e qual a relevância
Em definição do Manual do Terceiro Setor, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TECSP), este conceito define as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) de iniciativa privada, sem fins lucrativos, que prestam serviços de caráter público, relacionadas às questões sociais. Sendo assim, as organizações não apresentam superávit em suas contas, e caso isso aconteça, os valores devem ser destinados para a manutenção e desenvolvimento de seus objetivos sociais.
As entidades do terceiro setor podem ser classificadas como associação, que remete à união de pessoas que se organizam para fins não econômicos, ou fundação, uma pessoa jurídica constituída a partir de um patrimônio destinado para a realização de fins sociais.
Segundo o estudo “A Importância do Terceiro Setor para o PIB no Brasil”, as organizações do terceiro setor atuam para fortalecer o engajamento social, criando grupos civis que trabalham por melhorias para temas de interesse público. A análise observa que, nas últimas décadas, empresas privadas têm adotado ações de responsabilidade social, assumindo também um papel importante de contribuições ao bem coletivo, indo além da geração de valores por meio de seus produtos e serviços.
Ainda com base nos dados apurados pelo estudo, em 2015, o terceiro setor representou uma participação no PIB brasileiro de 4,27%, o que equivale a cerca de R$220 bilhões. A estimativa da pesquisa observa que, em 2022, esse valor pode ter alcançado R$423 bilhões. Além disso, 5,88% dos empregos gerados no Brasil estão nesta modalidade.
Os desafios do terceiro setor no Brasil
Trabalhar pela resolução de problemas sociais do Brasil já não é uma tarefa fácil. Além disso, as OSCs que atendem ao terceiro setor precisam lidar com muitos desafios ao realizar suas atividades. Segundo o Mapa das Organizações da Sociedade Civil, o tempo médio de sobrevivência das OSCs no país é de 17,6 anos, e nove a cada 10 organizações foram encerradas após os anos 2000.
Listamos alguns deles aqui para você entender que, para fazer acontecer, é necessário muito empenho e dedicação para superar levar as iniciativas adiante.
Informações descentralizadas
Hoje, já existem muitas plataformas que reúnem informações sobre a atuação das organizações do terceiro setor no Brasil. Este desafio tem sido otimizado pelo acesso à conectividade e aos avanços da tecnologia.
Todavia, especialistas observam que ainda faltam dados para ter um panorama completo sobre a realidade do terceiro setor no país. Essa impossibilidade de cruzamento de informações reflete na evolução do terceiro setor no país, conforme explica a fundadora e diretora executiva do Instituto Phi, Luiza Serpa, em entrevista ao Observatório do Terceiro Setor.
“Com dados podemos saber quantas e quais são as organizações atuando em cada área, em cada local do Brasil, entender a representatividade econômica. Podemos fazer trocas de metodologias, como levar um modelo de projeto para uma região com desafios ambientais, mas que tenha poucas organizações atuando nessa temática. Seria possível orientar políticas públicas com parcerias locais. Empresas poderiam fazer buscas mais assertivas para atuação em suas áreas de interesse e, para pesquisadores, seria um campo riquíssimo para entendermos nossas práticas, soluções e desafios”. Luiza Serpa, fundadora e diretora executiva do Instituto Phi (“Mapa reúne dados atualizados sobre organizações do terceiro setor”; Observatório do Terceiro Setor).
Limite de recursos
Como explicamos, as organizações do terceiro setor atuam sem fins lucrativos, e isso reflete em recursos limitados para a realização das atividades em muitas delas. Com isso, como apontado pela Você RH, os salários oferecidos para as funções acabam sendo pouco atrativos, frente às responsabilidades e pressão impostas.
A falta de recursos também inviabiliza avanços na comunicação, uma vez que muitas organizações do terceiro setor optam por investir em outras necessidades prioritárias ao invés de campanhas para divulgação de suas atividades. Todavia, isso pode dificultar o impacto social, reduzindo o alcance das ações e do público, conforme apontado neste conteúdo do Portal do Impacto.
Entretanto, já é perceptível uma mudança no comportamento do público brasileiro em relação à dedicação aos projetos sociais. Com dados da Pesquisa de Voluntariado no Brasil, o Observatório do Terceiro Setor afirma que existem hoje 57 milhões de brasileiros atuando como voluntários, e suas contribuições equivalem a 12 bilhões de horas destinadas para as atividades. Se cada um recebesse R$30 por hora voluntária, o impacto econômico seria de R$360 bilhões de reais.
As doações financeiras também estão aumentando. Um exemplo disso são os dados divulgados pelo Movimento por Uma Cultura de Doação (MCD), sobre o Dia de Doar, também conhecido por #GivingTuesday. A data estabelece a última terça-feira do mês de novembro para incentivar a arrecadação de recursos. No início, em 2016, nove milhões de pessoas aderiram à campanha. E em 2021 o número subiu para 23 milhões.
Segundo a “Pesquisa Doação Brasil 2022”, do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), 84% dos brasileiros maiores de 18 anos e com rendimento superior a um salário mínimo realizaram uma doação – em dinheiro, bens, tempo ou voluntariamente. De acordo com a apuração, R$12,8 bilhões foram doados em dinheiro.
Acompanhando de perto as transformações do terceiro setor
Na Caiena, nós temos diversas experiências acumuladas em 18 anos de trajetória junto a parceiros do terceiro setor, como a criação de uma plataforma para gerenciamento das frentes de atuação do Conselho Estadual do Idoso de São Paulo (CEI), junto ao Instituto Tellus, e o Observatório da Criança e do Adolescente, com a Fundação Abrinq. Acesse a área Cases em nosso site e confira nossa experiência junto ao terceiro setor.