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Sprint: o que é e como fazer de forma eficiente

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"O tempo é finito. Trate-o como tal". Essa frase de Jeff Sutherland, criador da metodologia ágil Scrum, diz muito sobre a importância do sprint em projetos de tecnologia e design.

Não é à toa que comemoramos neste mês de novembro a realização do 100º sprint do projeto do Observatório da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), realizado pela Caiena junto ao Itaú Educação e Trabalho. 

Esses ciclos têm sido fundamentais para a equipe compreender os objetivos estratégicos do observatório, priorizar novas ferramentas e alinhar os próximos passos de sua evolução contínua, em uma parceria já de quatro anos, sendo dois deles com a plataforma no ar.

Mas nem sempre entender o que é o sprint e como fazê-lo de forma eficiente é fácil. Se esse é um desafio para você, apresentamos orientações compartilhadas pela Jully Marinho, coordenadora de projetos da Caiena. Ela tem atuado na equipe de  desenvolvimento do Observatório da EPT há anos e extraiu dessa experiência dicas que podem melhorar a realização do seu sprint.

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O que é sprint?

O conceito de sprint surgiu nos anos 1990, a partir de observações de Jeff Sutherland sobre a velocidade dos estudantes de tecnologia que atuavam com ele no Laboratório de Mídia. O método foi pensado originalmente para equipes de desenvolvimento, mas logo ficou visível que profissionais de quaisquer áreas poderiam se beneficiar desse tipo de organização. 

Imagine que um projeto tem um ano para ser concluído. No Scrum, considera-se entregas parciais deste projeto ao longo de todo o ano, ao invés de uma única entrega ao final do período. 

Essas entregas parciais ocorrem ao final de cada sprint – ou ciclos de trabalho – cuja duração é fixa, mas sempre definida pela própria equipe. Pode-se estabelecer, por exemplo, que os sprints de um projeto terão a duração de uma semana, duas semanas, ou até um mês, dependendo da complexidade das atividades. Mas essa duração deve ser a mesma ao longo de todo o projeto, o que também ajuda o time a estimar melhor o tempo necessário para concluir as atividades.

O importante no conceito é definir um período de tempo realista para que seja possível iniciar, desenvolver e concluir uma determinada quantidade de trabalho apresentável. Se pensamos na aplicação do Scrum para desenvolvimento de software, isso significa que, ao final do sprint, a equipe de desenvolvimento precisa ser capaz de apresentar novas ferramentas, por exemplo, prontas para serem testadas por seus usuários finais. 

No exemplo citado no livro “Scrum: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo”, Sutherland conta que a cada três semanas as equipes dos projetos precisavam apresentar o que estavam realizando no laboratório. 

Desta forma, os estudantes eram motivados a desenvolver soluções eficientes e, em seguida, recebiam um feedback imediato sobre o trabalho. 

Como fazer o sprint

Já vimos então que um sprint tem uma duração determinada, mas o que mais o compõe além disso? Para facilitar o planejamento e a execução de um sprint, Sutherland aborda algumas rotinas importantes. A primeira delas é olhar para o backlog do produto e priorizar as atividades que devem ser desenvolvidas naquele sprint, já levando em conta sua capacidade de produção para a duração estipulada.

Com as atividades definidas e já distribuídas na equipe, é importante deixar o trabalho visível para todos os envolvidos no projeto. Para isso, Sutherland sugere o Quadro Scrum, em que há três colunas: “A Fazer”, “Fazendo” e “Feito”. As atividades inicialmente ficam todas na primeira coluna e, conforme o trabalho evolui, vão sendo movidas para as próximas colunas. 

Essa ordem facilita visualizar as atividades e possibilita uma ação mais rápida se surgir um bloqueio, necessidade de melhorias ou uma mudança de rota.

Ao longo do sprint, e de preferência diariamente, a equipe se reúne para uma conversa de, no máximo, 15 minutos. Em seu livro, Sutherland chama essa cerimônia de “Daily", ou “Reunião Diária”. O objetivo é que a equipe toda tenha visão de como o trabalho está avançando e possa contribuir caso haja algum obstáculo impedindo o desenvolvimento de alguma atividade. Há três perguntas que guiam essa cerimônia: 

  • Quais atividades você desenvolveu ontem e que contribuem para o sucesso desse sprint? 
  • Quais atividades você fará hoje e que contribuem para o sucesso desse sprint? 
  • Há algum obstáculo que esteja te impedindo ou impeça a equipe de alcançar o sucesso nesse sprint? 

Para garantir que esse encontro não seja maior do que o necessário, é importante estabelecer entre todos que a ocasião tem como objetivo um rápido alinhamento – ou seja, dúvidas específicas, assim como sugestões para problemas ou momentos de brainstorming devem ser tratados em reuniões específicas para isso, não durante a Daily. 

Bom, seu time chegou ao final do sprint, e agora? Para fechar o sprint com chave de ouro, temos a cerimônia de “Revisão do Sprint" ou “Demonstração do Sprint", momento em que a equipe mostra o que realizou no período – ou seja, todas as atividades que chegaram à coluna “Feito". Essa é uma reunião aberta, que deve ser feita com a equipe toda e, se possível, com os stakeholders do projeto. Assim, todos têm visão das evoluções e podem discuti-las. 

Por fim, temos a “Retrospectiva do Sprint”, em que apenas a equipe de trabalho se reúne e pensa sobre o que deu certo, o que poderia ter sido melhor e como corrigir possíveis falhas para o próximo sprint. É importante que a equipe tenha um bom grau de maturidade e confiança entre si para que a cerimônia seja construtiva e eficaz. 

Agora, com o sprint finalizado, comece de imediato um novo sprint. 

Dicas de quem faz

Jully Marinho, coordenadora de projetos da Caiena, destaca que o sprint é um rito do manifesto ágil que possibilita às equipes trabalharem de forma mais objetiva, e traz um resumo de como fazê-lo.

“No Observatório da EPT, por exemplo, os sprints têm duração de dez dias. Sempre que vamos planejar o sprint, fazemos a priorização com foco em executar o que deve estabelecer maior valor para nossos usuários. Durante o ciclo de dez dias, realizamos alinhamentos constantes entre o time. Isso nos ajuda a identificar a evolução das entregas para que possamos prever mudanças necessárias e ajustar o caminho, se for preciso. Ao final, realizamos o review do sprint junto aos stakeholders responsáveis pelo projeto, com o intuito de validar as construções e a efetividade das funcionalidades para o negócio”.

Jully Marinho, coordenadora de projetos da Caiena.

A priorização também é outro ponto que merece mais atenção em um sprint. Segundo Jully, saber priorizar as tarefas do backlog, identificando quais entregam mais valor, é fundamental para um sprint eficiente. Ela ressalta que é importante pensar nisso além do volume de tarefas. “Fechar um sprint com dez tarefas planejadas e dez tarefas concluídas pode não ser efetivo se essas conclusões não entregarem um valor legal para o usuário. Não queremos correr o risco de desenvolver uma funcionalidade que não será utilizada naquele momento e, portanto, não precisaria ter sido priorizada. Uma boa priorização consegue mesclar valor para o usuário e impacto positivo para o negócio, com bons caminhos de produtividade. Por isso, a participação das pessoas de engenharia de software nessa atividade é essencial”, explica a coordenadora.

100 sprints do Observatório da EPT

Há quatro anos a Caiena tem desenvolvido melhorias para o Observatório da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), do Itaú Educação e Trabalho. E no último dia 18 de novembro, as equipes celebraram a realização do 100ª sprint do projeto.

“Alcançar esse número de 100 sprints, de uma maneira prática, demonstra que o projeto tem entregado o que se esperava inicialmente, que era fazer com que o Observatório da EPT fosse um espaço onde a gente pudesse trazer dados, conteúdos e ferramentas que apoiassem a educação profissional e tecnológica”, celebra Jully Marinho, coordenadora de projetos da Caiena.

Para ela, o grande marco dessa realização é ver o Observatório da EPT contribuindo para ampliar o acesso dos jovens à educação profissional e tecnológica, pois isso reflete em melhor acesso ao mercado de trabalho e, consequentemente, a uma melhor qualidade de vida. “O projeto está se desenvolvendo de uma forma bem legal. Estamos desenvolvendo soluções que atendem às necessidades dos usuários em vários aspectos”, completa Jully.

Vale ressaltar que os sprints do Observatório da EPT utilizam uma metodologia adaptada para o contexto do projeto. Ou seja, elas seguem o framework Scrum, mas também reúnem elementos de outras vertentes, para que ocorra de forma eficiente neste cenário atual. Aqui no Blog da Caiena, já respondemos a pergunta sobre se framework Scrum é a melhor opção para o projeto.

"Dois dos pilares do Scrum são a Inspeção e Adaptação. Esses pilares se aplicam, inclusive, no questionamento sobre a escolha do framework como método de desenvolvimento. O framework Scrum define responsabilidades muito claras para os papéis e objetivos específicos para as cerimônias. Garantir que cada papel cumpra suas responsabilidades e alcance os objetivos das cerimônias é o caminho para o sucesso do projeto. Caso contrário, é muito comum o time começar a questionar a eficácia do framework, sendo que deveria questionar se o método escolhido é o melhor para o contexto do projeto".

Paulo Urgal, diretor de tecnologia da informação da Caiena

Para concluirmos nossa conversa, deixamos aqui a indicação da leitura do conteúdo do Blog da Caiena com livros para quem quer aplicar a metodologia ágil no dia a dia. Essa publicação pode ajudar você a decidir quais são as melhores metodologias ágeis utilizadas para o desenvolvimento de produtos digitais no seu contexto.

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