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O Dia Internacional contra a Discriminação Racial foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em memória às 69 vítimas fatais do “Massacre de Sharpeville”, ocorrido em 21 de março de 1960, na África do Sul. Na data, ocorria um protesto pacífico contra as restrições à circulação de pessoas negras no país. Desde então, se rememora a importância da eliminação de todas as formas de discriminação racial, assim como de combate aos estereótipos e pré-noções baseadas na cor da pele.
Ampliar o conhecimento é uma forma de combater a intolerância. Selecionamos, a seguir, algumas iniciativas que colocam a história negra no centro do debate e apontam a urgência de ações em prol da igualdade racial.
Tecnologia
UX para Minas Pretas
A iniciativa UX para Minas Pretas foi criada para agir diretamente em um dos grandes problemas da área do design e tecnologia: a ausência de pessoas negras nas equipes, principalmente mulheres. A ideia de democratizar a user experience é fundamental na própria prática profissional, visto que "o design centrado no usuário nunca será amigável se as pessoas na sala: (1) tiverem a mesma aparência e (2) falharem em capturar adequadamente o contexto dos usuários”.
A ideia, que começou como um workshop para 10 mulheres, se tornou uma rede que se articula para oferecer e apoiar ações de formação, empoderamento e compartilhamento de conhecimento.
PretaLab
A PretaLab é uma iniciativa que fomenta o protagonismo de mulheres negras e indígenas na área da inovação e tecnologia como forma de reduzir as desigualdades sociais do país. O projeto teve início com o resgate da história de personagens importantes nessa área. Em seguida, "foram desenvolvidas ações para tornar visíveis essas trajetórias e estimular que mais meninas e mulheres considerem esse universo como uma possibilidade".
Um documento interessante produzido por elas é o Levantamento PretaLab. Feito em 2018, ele traz números reais sobre a participação de mulheres negras e indígenas na área de tecnologia – e o longo caminho a ser percorrido rumo à equidade.
Negócios
Afrohub
O Afrohub é uma aceleradora de afroempreendedores, promovido pela Feira Preta, Diaspora.Black e Afro Business, em parceria com o Facebook. Em seu site consta que o programa foi criado em 2018, com o propósito de "fortalecer o ecossistema de afroempreendedorismo no Brasil com a democratização do acesso à tecnologia e conteúdo de alta performance para a criação e qualificação dos negócios."
Mais de 4 mil afroempreendedores em todo o país já foram capacitados pelo Afrohub. A última edição do programa aconteceu em 2020, e os principais eixos trabalhados por eles são: gestão, vendas, finanças e comunicação.
EmpregueAfro
A EmpregueAfro é uma empresa de consultoria em Recursos Humanos focada em diversidade étnico-racial. Diante da ausência de profissionais negros em diversos setores do mercado, "decidi fazer desse assunto, o meu negócio", conta a fundadora da EmpregueAfro, Patrícia Santos, em entrevista ao UOL.
Criada em 2004, a EmpregueAfro oferece serviços de recrutamento e seleção, treinamentos e workshops, e é a única consultoria do país especializada em temática racial e inserção no mercado de trabalho. Burguer King, Google e Banco Santander são alguns dos seus clientes.
Arte e cultura
Vidas Negras
O podcast Vidas Negras é um conteúdo original do Spotify, feito pelo jornalista Tiago Rogero. A primeira temporada conta com 15 episódios e tem o objetivo de contar histórias – esquecidas ou pouco mencionadas – de personagens importantes da história brasileira. Um dos exemplos é a história da escritora Carolina Maria de Jesus, da cientista Enedina Alves Marques, da sambista Teresa Cristina e dos intelectuais Nei Lopes e Milton Santos.
Em entrevista à Vogue, Tiago Rogero conta que "cada história negra que for rememorada vai ser um serviço imenso para a memória e para construção de um ideal de país." O Vidas Negras também conta com a maior parte de profissionais negros na produção e pesquisa para realização do podcast.
Museu Virtual Itamar Assumpção
O músico da vanguarda paulista, Itamar Assumpção, teve sua vida e obra celebradas em um museu virtual, fundado por sua família em 2020. O Museu Virtual Itamar Assumpção (MU.ITA) "é o primeiro museu virtual de um artista negro brasileiro e o primeiro a ser traduzido para iorubá, a língua-mater nigero-congolesa."
O acervo conta com mais de duas mil obras, incluindo figurinos, acessórios, textos, fotografias e teses acadêmicas a seu respeito. No museu, também é possível acessar todos os discos de Itamar, disponibilizados nas plataformas de streaming.
No Brasil, o combate à discriminação racial só se intensificou após a Constituição Federal de 1988, que incluía o crime de racismo como inafiançável e imprescritível. Por isso, legislação, políticas públicas e iniciativas da sociedade civil são fundamentais nesta mobilização. Conhece outros projetos que fomentem a equidade racial? Compartilhe com a gente nas redes sociais!