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Muita gente já usa, e quem ainda não usa, vai usar. Sabe do que estamos falando? Se sua resposta foi inteligência artificial (IA), acertou. Apesar dessa tecnologia já ter se tornado parte da rotina de muitas pessoas, as discussões sobre ela nunca acabam. Desta vez, nossa conversa será sobre a inteligência artificial centrada no ser humano, a human-centered IA.
A inteligência artificial centrada no ser humano é aquela que vai além do ChatGPT. Aqui, estamos falando das tecnologias generativas criadas para facilitar as tarefas, mas não substituir as capacidades humanas – apesar de este ainda ser o medo de muita gente.
Hoje, a inteligência artificial centrada no ser humano já é aplicada para acelerar processos e reduzir custos em negócios. As possibilidades de aplicação das IAs só aumentam desde que essa tecnologia ganhou mais popularidade, em 2022.
Mas, não estamos aqui para dizer aonde é possível chegar com seu uso, mas sim para refletir sobre como ela pode ser usada de maneira humanizada.
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Em definição do Stanford Institute for Human-Centered, da Universidade de Stanford, o conceito de inteligência artificial centrada no ser humano pode ser definido por todas as práticas sobre IA inspiradas na profundidade e diversidade das mentes humanas. São iniciativas que se preocupam com seu impacto ético nas pessoas e na sociedade, e têm como foco aumentar as capacidades humanas em vez de substituí-las. Inclusive, já falamos sobre isso aqui no Blog da Caiena, quando refletimos sobre a possibilidade de a inteligência artificial substituir pessoas desenvolvedoras de software.
Desta forma, as tecnologias de inteligência artificial centradas no ser humano são baseadas em estudos sobre o cérebro e o comportamento humano, e utilizam esses conhecimentos, principalmente da neurociência e da ciência cognitiva, para aprimorar a capacidade de resolução de problemas.
"Você vê o mundo ao seu redor, e olhando para o mundo você entende o que há nele. Você sabe, pode parecer totalmente fácil e quase como se nada de especial estivesse acontecendo, mas na verdade quase metade da área cortical do cérebro é dedicado ao processamento visual. Esse tipo de tecnologia visual subjacente é incrivelmente parte importante do que o cérebro está fazendo. E estamos realmente interessados em descobrir o que são esses algoritmos, ambos para que possamos ajudar as máquinas a entender o mundo melhor".
Dan Yamins, professor de psicologia e ciência da computação do Stanford Institute for Human-Centered
Sendo assim, entende-se que, enquanto o conceito de inteligência artificial generativa diz respeito às tecnologias que somente trabalham com dados, ao modelo de linguagem, as soluções de inteligência artificial centradas no ser humano visam colaborar com as capacidades das pessoas, conforme explicado pela professora Melissa Valentine, também da Universidade de Stanford, ao podcast McKinsey Talks Talent.
A inteligência artificial já se tornou uma colega de trabalho de muitas pessoas. Conforme revelado em estudos da consultoria McKinsey, engana-se quem pensa que essa solução só tem sido usada por profissionais da tecnologia. Cerca de 88% dos entrevistados que utilizam IA no trabalho têm empregos não técnicos e a aplicam em tarefas mecânicas. São cargos como o de gerentes, intermediários de processos de saúde, educadores e administradores, por exemplo.
Um fator em comum identificado entre quem usa inteligência artificial para realizar tarefas é de que elas não costumam permanecer no mesmo emprego por muito tempo, e que também não têm a remuneração como principal atrativo para novas vagas. Esse grupo prioriza a flexibilidade e questões como o propósito, atenção das lideranças, saúde e bem-estar. Essas pessoas também afirmam que sentem necessidade de desenvolver competências cognitivas e socioemocionais para realizar o seu trabalho.
Logo, também segundo a McKinsey, à medida que os trabalhadores utilizam cada vez mais a inteligência artificial para lidar com tarefas mais repetitivas, as competências centradas no ser humano, como o pensamento crítico e a tomada de decisões, ganham ainda mais importância no mercado de trabalho.
A partir deste contexto, a consultoria aconselha que as empresas comecem a definir quais serão as tarefas atribuídas às pessoas e às soluções de inteligência artificial. As expectativas são de que as competências e domínios técnicos de tecnologias serão a base para muitos empregos, mas as competências socioemocionais e cognitivas superiores serão os grandes diferenciais para o trabalho criativo e colaborativo no futuro.
Para o Fórum Econômico Mundial, o impacto das IAs deve seguir alguns princípios para que isso permaneça centrado no ser humano. A organização defende a necessidade da qualificação de pessoas para que saibam usar corretamente essa tecnologia a favor de avanços. Eles identificaram que 52% dos trabalhadores utilizam a IA para a acelerar o crescimento da carreira, mas só 13% receberam treinamento para isso.
Colocar as pessoas no centro dos processos é um dos valores praticados na Caiena, considerado desde nossa cultura organizacional até nossos projetos. Com base nesse conceito, trabalhamos para ajudar as pessoas a articularem as necessidades que podem nem saber que têm, como orienta o "pai" do design thinking, o autor Tim Brown, que é referência quando o assunto é design centrado no ser humano.
Outra explicação que justifica este valor da abordagem humanizada em projetos é de Klaus Krippendorff, que compartilhou seus conhecimentos em "Design Centrado no Ser Humano: uma necessidade cultural". Segundo o autor, o olhar voltado para as pessoas começou a ser praticado no início da década de 1950, em um contexto em que os produtos passam a ser considerados bens de consumo, informação e identidade. Nesse momento, os designers começaram a também revisitar o foco do produto como objeto para práticas sociais, preferências e símbolos. Assim, as criações ganharam outras funções, priorizando o atendimento das necessidades específicas de consumidores.
Um dos cases da Caiena em que colocamos na prática e com bastante intensidade o conceito human-centered foi o do Ceará Transparente. O desenvolvimento do sistema para a Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará (CGE), com financiamento do Banco Mundial, exigiu uma imersão da equipe para conhecer com profundidade as necessidades dos 8,7 milhões de cidadãos cearenses que hoje utilizam o sistema.
Além de oficinas de design para definir pontos-chave do projeto e demonstrações públicas com cidadãos testando o Sistema e dando feedbacks ao vivo, foram cerca de 4,4 mil quilômetros percorridos para descobrir insights para além da capital do Ceará, cuja apuração foi complementada com uma pesquisa online com oito mil pessoas.
Reunimos as principais experiências do projeto Ceará Transparente em um e-book gratuito, que você pode baixar aqui para conhecer os bastidores, notícias e as etapas relevantes de sua criação.