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Assim como em muitos setores, um dos cinco desafios da logística no Brasil em 2024 é priorizar a sustentabilidade das operações. Este é o momento para praticar ações focadas na redução do impacto ambiental, o que inclui iniciativas de neutralização e eliminação da geração de carbono, conhecidas por carbono neutro e carbono zero.
No Blog da Caiena, apresentamos informações sobre como essas decisões “verdes” impactam no ESG (práticas ambientais, sociais e de governança), e atendem aos fatores que influenciam a tomada de decisão, impulsionando negócios.
Além disso, aqui você também vai compreender a importância da tecnologia nessa jornada de atualizações da cadeia logística rumo às operações cada vez mais sustentáveis. O setor caminha lado a lado ao desenvolvimento econômico, uma vez que seus resultados refletem em avanços de muitos outros mercados.
Portanto, falar de logística é falar de todos os outros segmentos. Continue com a leitura para saber mais sobre como as decisões baseadas no conceito de carbono zero na logística impactam negócios e a sociedade.
Navegue pelo conteúdo:
- Entendendo os conceitos de carbono zero e neutro
- A relação entre sustentabilidade e tecnologia
- Carbono zero já é realidade nos negócios
- Créditos de carbono
As discussões sobre carbono neutro e zero ganharam força a partir de 2015, ano da realização da COP-21, a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. Na ocasião, chefes de estados de 195 países se reuniram na França e firmaram um importante compromisso ambiental: o Acordo de Paris, considerado o maior documento sobre clima da história. O objetivo do acordo era conter avanços da temperatura global. Entre as várias formas de solucionar este problema, foram propostas iniciativas visando o carbono neutro e zero.
É interessante observar que, apesar de muito similares, os termos carbono zero e carbono neutro não são sinônimos. Quando falamos de carbono neutro, ou da neutralização do carbono, nos referimos às iniciativas que permitem o equilíbrio entre emissões e absorção. Ou seja, o CO2 é compensado por meio da redução direta das emissões nos processos, ou por meio de compensações como com projetos de reflorestamento, investimento em energias renováveis, entre outras atividades de absorção de carbono na atmosfera.
Já o termo carbono zero se refere aos casos em que não há emissões de CO2 durante os processos. Então, este conceito se relaciona à eliminação total dos poluentes na fonte.
De acordo com o Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2023 da Organização das Nações Unidas (ONU), as emissões de gases de efeito estufa alcançaram o recorde de 57,4 gigatoneladas de Dióxido de Carbono Equivalente, aumentando 1,2% de 2021 a 2022. Isso reflete no aumento da temperatura global de 2,5ºC a 2,9ºC. Sendo assim, a ONU defende que mudanças focadas em baixo carbono são necessárias para mitigar urgentemente os impactos no planeta.
Neste contexto, uma grande aliada da sustentabilidade na logística é a tecnologia. Como observa o Plano Nacional de Logística (PNL), as inovações criadas para o setor de transportes têm impactado positivamente na redução de emissões de gases de efeito estufa e também financeiramente nos negócios logísticos brasileiros. De acordo com o PNL, cada tonelada de CO2 equivalente não emitida corresponde a R$71,43 (2020), o que significa que o ganho ambiental da evolução da matriz de transporte do Brasil para modos menos poluentes poderia chegar a cerca de R$620 milhões.
O PNL ainda defende que os impactos ambientais projetados para a rede de transporte do país dependem de ações voltadas para a modernização da frota, considerando o uso de soluções tecnológicas, bem como dos equipamentos de apoio, usados nas operações, manutenções ou controle dos sistemas.
Esses investimentos já são previstos pelo Plano de Transformação Ecológica, iniciativa do Governo brasileiro que visa impulsionar a sustentabilidade em diversos setores da economia. O plano prevê a substituição de frotas de ônibus e caminhões que utilizam combustíveis fósseis por opções elétricas. Cerca de R$240 milhões já foram investidos em montadoras desses segmentos.
Os impactos ambientais também refletem nos custos dos fretes, mas isso também pode ser contido por meio de investimentos em inovação. Tecnologias que otimizam o cálculo das emissões, rastreamento, a automação e o monitoramento das entregas impulsionam o frete com compensação de carbono. Já existem, inclusive, soluções que permitem calcular a emissão de CO2 das rotas de origem ao destino das entregas, ou ainda que possibilitam clientes a adquirir fretes compensados, como informa o portal Mundo Logística.
Grandes empresas mundiais já incluíram práticas focadas em carbono zero em suas agendas. A rede varejista Walmart, por exemplo, tem trabalhado em estratégias para atingir sua meta de zerar as emissões das operações globais até 2040. E os esforços já surtem efeitos: este ano a empresa superou a meta de redução de emissões mundial em 1 bilhão de toneladas.
Outras grandes redes, como a Amazon, Ikea e Target, se comprometeram em apoiar a descarbonização do transporte marítimo, por meio do projeto “Cargo Owners for Zero Emission Vessel”. Essa iniciativa incentiva o uso de combustíveis com carbono zero em navios até 2040. Segundo conteúdo publicado pela Mercado & Consumo, o transporte por navios já é considerado 40 a 70 vezes mais limpo que a aviação, por exemplo.
Vale lembrar que, no fim de 2023, a Petrobras, que já foi parceira da Caiena, anunciou o lançamento da Gasolina Petrobras Podium, a única de carbono neutro do Brasil. Sendo assim, ela é a pioneira no país a compensar todas as emissões de gases de efeito estufa, desde sua extração e produção até o consumo, atendendo às empresas logísticas que desejam trabalhar com essas soluções em suas frotas.
Além disso, outro fator que motiva os negócios a investir em soluções rumo ao carbono zero é o reflexo disso na agenda ESG. Na Newsletter da Caiena que publicamos sobre o impacto da sustentabilidade nas decisões dos negócios, falamos sobre a forma como as empresas que buscam melhorar o ESG devem seguir orientações precisas ao se reportarem ao mercado, principalmente na B3 (Bolsa de Valores do Brasil). Isso porque a padronização na forma como as empresas realizam iniciativas sustentáveis e divulgam isso reflete diretamente no seu valor de mercado.
Neste contexto, de acordo com dados da pesquisa “Perfil dos Operadores Logísticos”, divulgada pelo portal E-commerce Brasil, 72% das companhias logísticas que participaram do estudo afirmaram que já praticam ações de redução, reuso ou reciclagem de resíduos, e outras 66% afirmam praticar ações para a redução da emissão de gases poluentes. Para completar, 82% possuem uma área dedicada ao ESG na organização. Entretanto, apenas 19% dessas empresas do setor logístico trabalham com metas e objetivos definidos para atender a esse compromisso, e apenas 37% realizam ações de compensação da emissão de carbono.
Uma das formas de reduzir os impactos ambientais de negócios em diversos setores é a adoção de créditos de carbono, certificado eletrônico emitido quando há diminuição na emissão de gases do efeito estufa. Isso possibilita a transferência de recursos financeiros de atividades poluentes das empresas para projetos que capturam carbono da atmosfera, como explica o conteúdo da Mundo Logística.
Para a aquisição desses créditos, são necessárias tecnologias que conectam pessoas e iniciativas voltadas ao carbono zero. Aqui na Caiena, por exemplo, realizamos o Projeto Carbono, plataforma para o mercado de crédito de carbono, voltada ao setor agrícola da Bayer. Em um primeiro momento, fizemos uma análise aprofundada dos recursos que a empresa já tinha disponível, mapeamento seu contexto e necessidades para definir um roadmap atualizado para a implementação do piloto. Em seguida, materializamos esta solução, criando ativos tecnológicos que possibilitaram ampliar a escala operacional da plataforma.
Quer continuar essa conversa sobre sustentabilidade? Então, temos uma dica: aqui no Blog da Caiena, falamos sobre design sustentável e abordamos insights sobre a produção responsável que podem complementar sua leitura. Não deixe de conferir!