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Para entender o Brasil do futuro: os impactos de 212,6 milhões de habitantes

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Em 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Brasil possui 212,6 milhões de habitantes. Para uns, essa notícia não passa de um mero número. Mas, quando analisamos esse número considerando que se trata da população de um país, compreendemos a proporção dos desafios a respeito do futuro do Brasil, desde a qualidade de vida das pessoas até a economia.

Nosso planeta é habitado por 8,2 bilhões de pessoas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Neste contexto, o Brasil não está entre os países mais populosos, porém não fica tão atrás assim nessa lista. Ocupamos a sétima posição nesta classificação. A nação que lidera o ranking é a Índia, com 1,44 bilhões de habitantes. Em seguida, temos a China, com 1,42 bilhões, e o pódio se completa com os Estados Unidos em terceiro lugar, com 341 milhões de pessoas.

A população mundial deve continuar crescendo nos próximos anos, atingindo um total de 10,3 bilhões de pessoas em 2080, conforme prevê a ONU. Porém, depois disso, o número deve começar a entrar em declínio, e até o final do século, a população mundial deve cair para 10,2 bilhões de pessoas. A queda também está prevista para os números referentes à população brasileira.

Esses crescimentos e quedas da população mundial e nacional trazem reflexões sobre o envelhecimento, a urbanização, a migração e outras mudanças referentes aos tamanhos, estruturas e distribuição das pessoas pelo mundo. 

Essa análise pode direcionar as ações que serão necessárias para superar dilemas referentes ao desenvolvimento sustentável, à inclusão social, aos padrões de produção e consumo, entre outros que resultarão no Brasil do futuro. 

Ah, e para completar nossa conversa sobre o hoje e o amanhã, não poderíamos deixar de falar sobre como uma consultoria de inovação pode ajudar nessa construção do futuro do Brasil, não é mesmo? Então, prepare-se para conhecer uma nova visão sobre os dados do presente que refletem no futuro do Brasil.

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Os impactos da população no Brasil de hoje

Para começar, vamos entender como estão distribuídos os 212,6 milhões de habitantes do Brasil pelos 5.570 municípios do país. 

O ranking de cidades mais populosas ainda conta com Rio de Janeiro, com 6,7 milhões de pessoas; seguido de Brasília, com 2,9 milhões; Fortaleza, com 2,57 milhões; e Salvador, com 2,56 milhões. Mais de 30% dos brasileiros vivem em 48 cidades com mais de 500 mil habitantes.

Sabe o que esses números significam? Segundo o pesquisador e gerente de Projeções e Estimativas Populacionais do IBGE, Marcio Minamiguchi, apesar de grandes centros urbanos já não apresentarem o grande crescimento do passado, eles ainda têm o peso demográfico que é resultado de um processo de concentração de algumas décadas.

Inclusive, como já abordamos na Newsletter da Caiena, existe um intenso movimento de pessoas que estão deixando os centros urbanos em busca de tranquilidade nas áreas mais remotas. Esse novo êxodo urbano é motivado pelo prazer de poder viver mais próximo da natureza e pela adoção de práticas mais sustentáveis, como a produção do próprio alimento, uso de fontes renováveis de energia, entre outros comportamentos.

Estima-se que esse crescimento continue somente até 2041, ano em que a população brasileira chegará a 220,4 milhões de pessoas. A partir de então, o crescimento populacional deve desacelerar. Sendo assim, o número de 212,6 milhões deve cair para 199,2 milhões em 2070. Isso está relacionado às quedas das taxas de fecundidade do país, que antes era de 2,32 filhos por mulher em 2000, e em 2023 ficou em 1,57. Mas isso ainda é muito abaixo da realidade dos anos 1960, quando a taxa era de 6,2 filhos por brasileira. Segundo especialistas, os resultados são consequência de uma série de transformações ocorridas na sociedade brasileira.

“Temos observado, no Brasil e em vários países, um adiamento da maternidade, isto é, as mulheres decidindo-se a terem seus filhos mais tarde. Indiretamente, isso também contribui para a redução do total de nascimentos. E a migração entre unidades da federação é um fator muito importante nas dinâmicas populacionais. Alguns estados são a origem e outros, o destino desses migrantes. Isso vai fazer com que cada estado tenha sua inflexão populacional em um momento diferente”.

Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE

A satisfação da população brasileira

O estudo "Radar Febraban", da Federação Brasileira de Bancos com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), confirmou o otimismo dos brasileiros em relação ao presente e futuro. Cerca de 46% dos participantes afirmaram que o Brasil melhorou em relação ao ano anterior, enquanto para 55% dos entrevistados, ainda haverá mais melhorias. 

“De um lado, mantém a percepção de que a situação está melhor do que antes e expressa esperança de que a situação do país vai melhorar. Mas, a pressão dos preços de algumas categorias de produtos e de serviços, que continuam impactando no seu bolso, refreia a expansão do otimismo”.

Antonio Lavareda, sociólogo e cientista político, presidente do Conselho Científico do Ipespe

A pesquisa "Global Happiness Study" posicionou a população brasileira como a quinta mais feliz do mundo, em comparação a outras 31 nações. Cerca de 83% dos participantes responderam que são "muito felizes ou felizes", sendo que a média global dessa percepção de felicidade é de 73%. 

Segundo o levantamento, a satisfação com a vida varia de acordo com o desenvolvimento econômico do país. Pessoas de países com renda mais alta apresentam mais satisfação com segurança, bens materiais, qualidade de vida e carreira, por exemplo.

O que esperar do Brasil do futuro

Já adiantamos algumas expectativas sobre o futuro do Brasil, mas ainda temos outros insights para compartilhar sobre o que pode acontecer daqui para a frente. Sabemos que é difícil resistir à curiosidade sobre questionamentos do futuro, não é mesmo? Mais do que sanar esse desejo, ao avaliar esses resultados, é possível pensar em políticas públicas que atendam às futuras necessidades populacionais.

Um dado relevante diz respeito ao aumento da população de idosos do Brasil. A expectativa é de que, em 2070, 75,3 milhões de pessoas estejam na faixa etária acima de 60 anos, o que representa cerca de 37% da população. Nesta mesma década, a média de idade projetada será de 48 anos, sendo que hoje é de 35 anos, e nos anos 2000 era de 28 anos. 

No artigo de opinião "O Brasil do Futuro", a economista chefe do Banco Mundial para o Brasil Shireen Mahdi, listou três megatendências que influenciam o amanhã do país, baseadas em estudo de mesmo nome. A primeira seria a diminuição da população jovem, o que pode impactar em mudanças nos mercados de trabalho e no sistema previdenciário, bem como na educação e na infraestrutura sanitária. A segunda observação de Mahdi diz respeito às disrupções tecnológicas também no âmbito profissional. 

"As mudanças tecnológicas podem acelerar os ganhos de bem-estar se o acesso digital e as capacidades tecnológicas se tornarem mais acessíveis para todos, mas também podem agravar a desigualdade e a exclusão tecnológica se o acesso e as competências digitais não evoluírem a um ritmo muito mais rápido." 

Shireen Mahdi, economista chefe do Banco Mundial para o Brasil.

Para completar, Mahdi ressalta a influência das mudanças climáticas uma vez que três a cada dez brasileiros vivem em situação de alta vulnerabilidade socioeconômica e ambiental. Sendo assim, as pessoas serão impactadas pelas interferências ambientais e seus reflexos na agricultura e energia – como já podemos ver nas enchentes do Sul ou nas queimadas ocorridas pelo Brasil em 2024. 

É fato que os desafios enfrentados pelo Brasil evoluirão nas próximas décadas, assim como a forma da população encará-los. E isso é natural. Todavia, se as políticas públicas não se concentrarem nos obstáculos de longo prazo, esses desafios também se tornarão mais profundos. Portanto, acreditamos na busca por soluções que promovam o equilíbrio entre o presente e o futuro, para que seja construído no Brasil um ciclo de soluções rumo à produtividade, à inclusão e à sustentabilidade. 

Pensando nisso, não podemos ignorar a importância da consultoria de inovação neste contexto. Esse apoio contribui com a criação ou implementação de estratégias inovadoras, que superem desafios e impulsionem o crescimento e competitividade, não necessariamente utilizando uma tecnologia, por exemplo. 

Portanto, a consultoria de inovação facilita a identificação de oportunidades, como o desenvolvimento de novos produtos ou serviços, ou de necessidade de melhorias nos produtos e serviços atuais. Esta é a solução ideal para quem busca acelerar processos e se manter à frente do seu tempo. E se quiser continuar essa conversa, conheça a metodologia Caiena SEED!

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