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Parece que o varejo brasileiro e os clientes gostaram mesmo dessa tal de Black Friday. A prática de adicionar grandes descontos nas vendas da última sexta-feira de novembro começou por aqui em 2010, com influência do comércio norte-americano. E não é que a moda pegou?
Temos números que comprovam isso: a pesquisa “Panorama do Consumo Black Friday 2024” afirma que 85% das pessoas entrevistadas planejam fazer compras no próximo dia 29 de novembro. Um levantamento da LWSA identificou que 62% dos consumidores nacionais planejam gastar R$3 mil nesta Black Friday. Segundo o portal E-investidor, com dados da Agência Conversion, os itens mais buscados na data são smartphones, geladeiras, PlayStation, aparelhos de ar-condicionado e micro-ondas.
Essa aderência à Black Friday reflete o otimismo dos consumidores e empreendedores no varejo brasileiro. Um dos fatores por trás desse sucesso todo é a tecnologia, uma vez que provê soluções que impulsionam as vendas.
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Esse otimismo no varejo brasileiro não vem de hoje. Ele já dava sinais no último mês de agosto, quando a consultoria McKinsey compartilhou estudos sobre esse sentimento positivo em relação à economia. Entre as justificativas está o fato de o mercado de trabalho ter sido impulsionado por aumentos salariais, o que impacta também em um maior consumo.
Um insight compartilhado pela consultoria é de que a Geração Z, formada por pessoas nascidas em meados dos anos 1990 até o meio de 2010, está menos otimista em relação à economia que os mais velhos. Isso pode ser uma consequência da elevada taxa de desemprego entre jovens. A geração anterior também não se empolga tanto, por ter vivenciado a hiperinflação das décadas de 1980 e 1990.
Já entre os otimistas, a intenção de consumo no varejo também varia de acordo com as idades. Segundo a McKinsey, a geração Z planeja gastar mais em itens fitness e móveis, enquanto os Millennials (nascidos entre 1980 e início dos anos 1990) em viagens de cruzeiros, reformas residenciais e brinquedos. Já os chamados baby boomers (pessoas que nasceram entre os anos 1940 e 1960) devem consumir mais produtos de bem-estar.
Com as novas tecnologias, muita coisa mudou no varejo desde 2010, quando a Black Friday começou no Brasil. Entre elas, estão as novas formas de pagar, que influenciam diretamente nas compras e vendas.
Como já abordamos aqui no Blog da Caiena, atualmente o avanço das fintechs e a criação de novas soluções para o sistema financeiro permitem que pagamentos sejam realizados com mais agilidade e segurança, independentemente da distância.
De acordo com a Forbes Brasil, com dados do Banco Central, o pix ultrapassará cartões de crédito no e-commerce em 2025, representando 44% dos pagamentos online, enquanto os cartões de crédito representarão 41%. Cerca de 71,5 milhões de brasileiros já utilizam essa tecnologia e 227 milhões de transações financeiras já foram realizadas por esse meio..
Mas, na Black Friday de 2024, os cartões de crédito ainda seguem entre a preferência dos consumidores. Segundo o “Panorama do Consumo Black Friday 2024”, 54% das pessoas entrevistadas afirmaram que vão usar o meio para as compras, enquanto somente 19% usará o pix.
Outro destaque entre os pagamentos tem sido a opção por aproximação, a tecnologia NFC (Near Field Communication). De acordo com o “Balanço do setor de meios eletrônicos de pagamento”, da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), referentes à informações do primeiro trimestre de 2023, os pagamentos por aproximação somavam mais de R$190 bilhões no período. A quantidade de compras por aproximação chegou a R$3,6 bilhões, e mais de 44% das compras presenciais com cartões foram feitas por aproximação no Brasil no começo do ano.
Se Philip Kotler falou, está falado. O professor reconhecido mundialmente como "pai do marketing moderno" lançou este ano seu novo livro, "Redefining Retail: 10 Guiding Principles for a Post-Digital World", junto ao autor Giuseppe Stigliano, para falar das mudanças no varejo.
O que despertou seu interesse em produzir o livro foi a observação sobre os fechamentos de lojas físicas nos Estados Unidos. "Os shoppings estão fechando. Anteriormente, havia 2,5 mil shopping centers nos Estados Unidos e agora existem cerca de 700. Esse número provavelmente diminuirá para 200", contou em entrevista à McKinsey.
Stigliano completa o dado de Kotler na entrevista contextualizando os impactos da pandemia de Covid-19 no varejo, quando grande parte da população global passou a se habituar com o comércio online. "Eles foram obrigados a se familiarizar com essa tecnologia, que se tornou a normal. A combinação das tendências descritas pelo Professor Kotler, juntamente com a ‘alfabetização digital’ que aconteceu durante a pandemia de Covid-19, levou-nos onde estamos agora".
Logo, os autores observam que o varejo atual tem se transformado pela evolução digital e que devem se orientar por novos princípios de experiência do cliente, criando jornadas online e offline. Para completar, Kotler destaca que a evolução e popularização de diversas tecnologias permitem que mais pessoas possam se tornar varejistas, o que impacta na competitividade.
“Já entramos na era digital, mas isso não é o fim. Estamos prestes a entrar na era pós-digital, o que significa que não estamos apenas num mundo físico, mas também operamos no mundo digital que existe agora – um mundo virtual. Tenho escrito um pouco sobre o metaverso, ou equivalente. Lá, podemos fazer coisas virtualmente que não eram possíveis antes. A tecnologia está por trás de todas essas mudanças. Usá-los e defini-los para o varejo é muito importante”.
Philip Kotler em entrevista ao “Author Talks”, da McKinsey.
Na Caiena, acompanhamos o impacto das tendências da tecnologia e design em diversos setores – entendemos que a convergência entre mercados impulsiona os resultados de negócios e, consequentemente, a vida das 212,6 milhões de pessoas que vivem no país. Para continuar com essa conversa otimista, sugerimos a leitura do nosso conteúdo sobre o futuro da economia criativa, e também sobre a realidade das pequenas e médias empresas do Brasil.