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As fintechs, empresas que geram inovação ao mercado financeiro, representam o maior setor entre as startups da América Latina, como já abordamos aqui no Blog da Caiena. Hoje, continuamos essa conversa sobre o mercado de tecnologia falando sobre mais um setor que se destaca neste modelo de negócios: o de retailtechs.
Retailtechs são empresas que criam inovações para o varejo e compras. Elas representam hoje 10,3% das cerca de 13 mil startups brasileiras, conforme apurado pelo Panorama Tech América Latina 2023, da Distrito.
Os impactos das retailtechs já podem ser sentidos no Brasil, uma vez que as startups estão contribuindo com avanços de negócios por todo o país por meio de soluções que refletem na evolução da cadeia de compras, superando muitos desafios, incluindo o segmento logístico. Siga em frente com a leitura para saber mais sobre os avanços das retailtechs no Brasil!
Navegue pelo conteúdo:
- O que são retailtechs?
- O avanço das retailtechs no Brasil
- Inovações que superam desafios no varejo
- Logística 5.0
Em definição da Abstartups, retailtechs são startups focadas em inovação para o setor varejista. O próprio termo em inglês já traz essa dimensão, pois “retail” significa “varejo”, e “techs” remete à tecnologia. Essas empresas estão avançando no Brasil nos últimos anos.
Ainda segundo a associação, 37% das startups brasileiras da modalidade surgiram entre 2020 e 2021, anos críticos da pandemia de Covid-19, que exigiram maior uso de tecnologias pela sociedade para lidar com o momento de isolamento social e outras condições impostas pela doença.
As retailtechs seguem oferecendo ao mercado tecnologias que ampliam a eficiência e produtividade das atividades da cadeia varejista, bem como de outros segmentos relacionados ao setor, como explica a Distrito. Essas inovações contribuem, por exemplo, com a redução de custos das operações, ajudam a melhorar a experiência dos consumidores e também colaboram com a identificação de pontos de melhorias, possibilitando a antecipação da tomada de decisão na cadeia varejista.
As retailtechs seguem avançando com resultados grandiosos na América Latina e no Brasil. Hoje, segundo o Panorama Tech América Latina 2023, as fintechs e retailtechs representam os setores com o maior número de unicórnios na América Latina – ou seja, empresas avaliadas em mais de US$1 bilhão, sendo que SaaS (software como serviço) e marketplace são os seus principais modelos de negócio, o que representa 80% das inovações latinas.
Também de acordo com o levantamento, as unicórnios latino-americanas estão alcançando altos resultados com velocidade porque se aprimoraram a partir de estudos de cases passados, e porque receberam altos investimentos. De 2019 a 2023, a América Latina foi o sétimo maior mercado em volume de investimentos. Neste período, as startups brasileiras foram contempladas com US$21,9 bilhões, em cerca de 3,4 mil rodadas de financiamento. Isso posicionou o país em primeiro lugar entre os latinos no quesito. Outro dado importante, que demonstra a grandiosidade da inovação “verde e amarela”, é o fato de que 24 dos 45 unicórnios latinos estão no Brasil.
Além desse contexto, é importante salientar que o Brasil é o quinto país com o maior número de usuários de smartphones do mundo, o que o coloca como uma das nações mais digitais e impulsiona o uso de tecnologias digitais como as propostas pelas retailtechs. O Panorama Tech América Latina afirma, com dados da FGV, que a média é de 2,1 aparelhos por cada um dos 203,1 milhões de habitantes do país.
Porém, é importante lembrar que essa distribuição não é tão igualitária, uma vez que pessoas de classes sociais menores têm menos acessos às tecnologias. De acordo com a pesquisa TIC Domicílios, apenas 149 milhões de habitantes dos 213 milhões de brasileiros têm acesso à internet no país. Vale recordar que falamos sobre isso na Newsletter da Caiena sobre desigualdade digital e os impactos na realidade brasileira.
Outro marco importante sobre a digitalização brasileira é que, em meados de 2010, a evolução da infraestrutura tecnológica e as adaptações de sistemas mobiles e em nuvem impulsionaram a inovação no mercado. O ecossistema de retailtechs tornou-se ainda mais maduro e competitivo em 2020, para superar desafios impostos pela pandemia de Covid-19, um momento em que a criação e uso de soluções digitais tornou-se fundamental para a sociedade e negócios de todos os segmentos.
Conforme explica o Panorama Tech América Latina 2023, os investidores se interessam em apostar nas retailtechs brasileiras porque o país hoje possui uma grande malha de distribuição para expansão do varejo. Eles também enxergam que aqui existem oportunidades de prosperar a partir de uma insatisfação da sociedade brasileira com soluções de saúde, por exemplo. Esse comportamento impulsiona a criação de inovações voltadas para a melhoria desses serviços e de outros que apoiam o mercado, como o setor de logística.
No “Mapeamento de Retailtech”, compartilhado pela Abstartups, é observado que as retailtechs atendem às mudanças de comportamento dos consumidores, que buscam uma nova jornada de compras. Logo, as startups têm como desafios entregar inovações que integrem canais de vendas, diversifiquem possibilidades de pagamento e que tornem a logística ainda mais ágil, desburocratizando processos que impactam nas decisões de compras.
Isso tem sido possível por meio de soluções de automação, inteligência artificial, IoT (internet das coisas) e no desenvolvimento de softwares que otimizam o gerenciamento em marketplaces e empresas logísticas, além de ferramentas que possibilitam compras e vendas em ambientes virtuais, por exemplo.
E qual a relação entre a logística 5.0 e as retailtechs? Esses dois setores caminham lado a lado, já que um dos fatores que influencia o sucesso do varejo é a qualidade e agilidade do transporte de produtos e serviços.
O conceito de Logística 5.0 surgiu em discussões sobre a evolução desse segmento, no meio acadêmico e entre especialistas da cadeia de suprimentos. Portanto, não existe uma definição única, mas no livro “Logística 5.0”, o autor Juan Antonio Marco Montes de Oca explica que este termo refere-se à forma como a logística atual tem se desenvolvido para enfrentar mudanças de comportamento de clientes e fornecedores.
O que diferencia a versão 4.0 da 5.0 é o fato de que as tecnologias de hoje são mais focadas em atender à satisfação dos clientes e operadores. Logo, retailtechs que se adaptam às tendências da gestão operacional e transformam a experiência das pessoas em ativos logísticos que analisam o talento humano e proporcionam execuções de excelência colaboram com essa nova compreensão das atividades logísticas focadas no futuro.
Isso se prova, por exemplo, na expansão de soluções voltadas ao comércio eletrônico. Em artigo do portal E-commerce Brasil, é destacado um dado da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo que diz que, somente no ano de 2020, um dos mais críticos da pandemia de Covid-19, as empresas de comércio online cresceram de 54% para 70% no país. Essa demanda refletiu diretamente no crescimento de retailtechs com foco logístico, uma vez que, como também observado pelo E-commerce Brasil, as startups do nicho contribuíram com essa evolução com soluções para o controle de desempenho de entregas, gestão de despachos, roteirização e coleta de materiais, até por meio de tecnologias last mile e chatbots para suporte ao atendimento de vendas.
Já a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas destacou outros dados de estudo da Oppinon Box que justificam a importância das retailtechs para impulsionar a Logística 5.0 no Brasil. Segundo a instituição, os consumidores exigem hoje que as entregas sejam mais rápidas e com custos menores. Neste contexto, as retailtechs têm ofertado ao mercado tecnologias que contribuem com a consulta sobre a disponibilidade de produtos e o tempo de entrega, pontos que influenciam na decisão de compra.
Gostou de saber mais sobre os avanços das retailtechs no Brasil? Continue acompanhando o Blog da Caiena para se atualizar sobre as novidades que impactam os negócios e a sociedade. Até breve!