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O que está por trás das tendências que não aconteceram?

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How to customize formatting for each rich text

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Nas conversas de fim e começo de ano, costuma ser comum ouvir sobre as tendências e seus possíveis impactos na sociedade em diversos setores. Na Caiena, nós temos o hábito de adiantar as expectativas para a tecnologia e design em diversos canais, seja na nossa Newsletter, ou aqui mesmo no Blog. Inclusive, este ano já falamos sobre as tendências para 2025.

Mas, e as tendências que não aconteceram? Muitas vezes, algumas dessas promessas acabam não evoluindo, e a vida segue em frente sem considerar o porquê dessas ideias não se concretizarem. Pode ser uma invenção que não vendeu tão bem, uma tecnologia que foi deixada de lado, um estilo que não encantou...

Então, hoje trouxemos informações sobre os possíveis motivos que influenciam ou não no sucesso de um produto ou comportamento na sociedade. 

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O que é tendência?

Como dissemos anteriormente, na Caiena nós temos o costume de abordar assuntos que estão em alta na tecnologia e design. Quando fizemos isso na Newsletter sobre a origem das tendências, lembramos da definição sobre este conceito dada por Philip Kotler e Kevin Lane Keller, no livro clássico “Administração de Marketing”.

“Uma tendência é um direcionamento ou uma sequência de eventos com certa força e estabilidade, mais previsível e duradoura do que um modismo; as tendências revelam como será o futuro e podem prover direção estratégica”.

Philip Kotler e Kevin Lane Keller, em “Administração de Marketing”.

As tendências surgem por meio do mapeamento de informações sobre os mercados e sobre o comportamento da sociedade. Hoje, isso é ainda mais preciso graças às tecnologias que possibilitam um melhor acompanhamento e agilidade na análise de dados. Vale reforçar que as tendências são influenciadas tanto por eventos sociais, de impacto local ou global, o que impacta em mudanças econômicas e também de comportamentos diversos, seja na moda, gastronomia, no entretenimento, política…

Um exemplo disso é a forma como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia têm impulsionado startups e o desenvolvimento da tecnologia na região nos últimos anos. As tendências estão sendo adaptadas a essa realidade, para atender às necessidades das pessoas e dos campos de batalha, como abordado no podcast da MIT Technology Review Brasil.

Tendências que ficaram no passado

Em artigo para a BBC, o historiador Thomas Moynihan lembra que, há 100 anos, as previsões para o futuro se dividiam entre pessoas esperançosas pela renovação e outras que acreditavam na calamidade final. Neste período, a sociedade vivia em um contexto em que as guerras ganhavam amplitude na Europa e Oriente Médio, a população refletia mais sobre monopólios e causas sociais, e o surgimento de tecnologias para automação ameaçavam os trabalhadores. Qualquer semelhança com o presente é mera coincidência.

No passado, falava-se em tecnologias recém-descobertas, como o raio X e a radioatividade; mas também sobre o desenvolvimento de tecnologias domésticas e a influência desses equipamentos nos relacionamentos, na saúde e no trabalho. 

Mas, para o especialista, os visionários do futuro de um século atrás também erraram ao apontar quais seriam as tendências. Para ele, vivendo hoje nos anos 2020, a sociedade pode olhar para o passado e rever essas avaliações, para então entender porque muitas tendências não se tornaram realidade.

"Apenas algumas gerações atrás, pessoas influentes, convencidas de que agiam benevolentemente em nome das gerações futuras, foram levadas a desastradas conclusões maléficas, devido à crenças falaciosas e à intolerância contida da sua época. Esta situação deveria nos levar a refletir sempre que alguém falasse para o futuro hoje em dia. A previsão é um jogo controverso. Tão controverso quanto prescrever qual é o melhor futuro – não apenas para pessoas como nós, mas para todos. Por isso, devemos suspeitar de todas as visões. Na verdade, a previsão não está separada do poder e, invariavelmente, ela é maculada pelo preconceito. As utopias do passado costumam nos horrorizar hoje em dia. E esta percepção é essencial à medida que olhamos para frente".

Thomas Moynihan em artigo para a BBC.

Desde então, muitas tendências da tecnologia ficaram para trás. Algumas até chegaram a fazer parte do nosso dia a dia, como foi o caso do Blu Ray e da televisão 3D nos anos 2010, lembrados nesta seleção do TechTudo. O primeiro prometia uma alta qualidade na reprodução de filmes e tinha como objetivo sair à frente do DVD. Todavia, esse lançamento logo foi impactado pela popularização dos serviços de streaming. Já a TV 3D foi uma tendência que não ganhou tanta fama pelo seu alto custo e também pela baixa demanda de conteúdos nesta dimensão. Assim, acabou ficando de lado, enquanto os fabricantes e produtores audiovisuais passaram a investir na tecnologia 4K.

Os óculos inteligentes também já estão entre nós e são apostas das empresas de tecnologia. Porém, ainda não são tão relevantes quanto gostariam. Recentemente, foi especulado que o Google estaria testando um protótipo com inteligência artificial. Vale lembrar que a empresa já teve uma experiência frustrada com o Google Glass, em 2014.

Se hoje a tendência da vez é a inteligência artificial, há dois anos o hype era o metaverso. Essa tecnologia prometia a criação de um ambiente virtual imersivo, que proporcionaria uma experiência muito próxima da realidade aos usuários. Porém, a promessa não se cumpriu e a tendência não se concretizou como era esperado. Um dos motivos do "fracasso" – apesar de a tecnologia ainda estar em uso – pode ter sido o fato de tentarem acelerar o lançamento de uma solução que ainda não estava tão pronta para o mercado. 

Atualmente, o metaverso ainda existe, mas não da forma como era previsto. Ainda assim, as gigantes da tecnologia também vislumbram a realização dessa tendência. Em 2024, a Apple lançou o Vision Pro, mas existe a possibilidade de o headset focado em usuários do metaverso seja descontinuado.

OS NFTs (non-fungible tokens) também surgiram com grandes expectativas e hoje perderam a fama. Essa tecnologia estava relacionada à imagens e vídeos digitais, cujos direitos autorais eram comercializados principalmente por criptomoedas. De acordo com dados apurados pela BBC, o volume de transações de NFTs caiu 89% desde 2022. No início daquele ano, cerca de US$12,6 bilhões foram movimentados por esses ativos e, em 2023, as transações diminuíram para US$1,93 bilhão.

A desilusão da inteligência artificial

Não há um dia sequer que os termos "inteligência artificial" não apareçam entre as notícias de tecnologia e design de hoje. A IA já não é mais uma tendência, é uma realidade na vida de muitas pessoas. Entretanto, ainda que seja uma solução ativa na sociedade, existe uma certa desilusão que ronda a sua existência. 

Muita gente esperava mais e em menos tempo da inteligência artificial. O entusiasmo gerado pela implementação da IA não atendeu a todas pessoas, o que faz dessa uma tendência que está acontecendo, mas ainda deve muito. Por trás dessa frustração, está a dificuldade das empresas em implementar a tecnologia em suas operações de forma eficiente, bem como falta de planejamento, orçamento e baixo retorno de investimento, conforme divulgado pelo MIT Technoly Review

Outro fator que afeta a conquista de resultados com inteligência artificial é a falta de treinamento e capacitação dos profissionais para usarem a ferramenta de forma produtiva. É por isso que, como já abordamos no Blog da Caiena, é importante pensar no problema antes da tecnologia, para entender se a tendência será eficiente ou não em seu contexto.

As tendências que viraram realidade

A organização Rest of World listou algumas das tendências prometidas para 2024 "que entregaram tudo" no setor de tecnologia. Entre elas, estão a ascensão das tecnologias de inteligência artificial, a popularidade dos veículos elétricos, e o impulsionamento da economia criativa.

Essa seleção vai ao encontro das avaliações da consultoria McKinsey, que também apontou em relatório a inteligência artificial, a eletrificação e as energias renováveis como tendências que se destacaram na tecnologia dos últimos anos. Segundo o levantamento, as pesquisas sobre soluções de inteligência artificial generativa aumentaram 700% entre 2022 e 2023, acompanhando um notável aumento nas ofertas de emprego e investimentos relacionados às IAs.

A consultoria ainda observa que existe uma dificuldade no mercado de trabalho para que essas tendências sejam colocadas em prática, pela falta de profissionais capacitados para atendê-las. As 15 principais tendências tecnológicas destacadas pela McKinsey foram responsáveis por 4,3 milhões de ofertas de emprego. Porém, a consultoria identificou que menos da metade do número de potenciais candidatos possuem competências tecnológicas para preenchê-las.

A robótica também vem sendo destacada como uma forte tendência para 2025. É possível que, em um futuro breve, os robôs estejam mais presentes na sociedade para realizarem tarefas domésticas e outras atividades junto aos seres humanos, graças à tecnologias que possibilitem mais autonomia e destreza.

Falamos sobre isso e outras tendências que devem impactar os próximos 100 anos na última edição da Newsletter da Caiena. Então, antes de encerrarmos o assunto, temos uma sugestão: se você não assina e não recebeu o conteúdo, pode conferir os insights em nossa página no LinkedIn. Mas, indicamos que faça sua assinatura gratuita para receber as próximas edições da Newsletter da Caiena direto no e-mail.

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