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A extensão dos mesmos direitos usufruídos por todos para pessoas LGBT+ não é uma reivindicação radical. É simplesmente justa e natural - e o posicionamento quanto a essa questão precisa estar presente em todos os contextos e ambientes, inclusive dentro das empresas. Essa reivindicação se apoia em dois princípios fundamentais que sustentam o regime internacional de direitos humanos: a igualdade e a não-discriminação.
A abertura da Declaração Universal dos Direitos dos Humanos é inequívoca: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.” Entretanto, atitudes homofóbicas profundamente enraizadas, muitas vezes combinadas com uma falta de proteção jurídica adequada contra a discriminação em razão de orientação sexual e identidade de gênero, expõem muitas pessoas LGBT+, de todas as idades e em todas as regiões do mundo. Elas são discriminadas no mercado de trabalho, nas escolas e nos hospitais, e maltratadas e rejeitadas por suas próprias famílias. Nas cidades ao redor do mundo, podem ser as “escolhidas” para o ataque físico – espancadas, agredidas sexualmente, torturadas e mortas.
A necessidade de medidas para acabar com essas violações é cada vez mais evidente, se já não for universalmente aceita. Acabar com a violência e a discriminação contra indivíduos em razão de sua orientação sexual e identidade de gênero é um grande desafio para a sociedade – e que deve ser estimulado dentro das empresas também. Um ambiente respeitoso, acolhedor, que promove a expressão das singularidades e interações e aprendizados na busca por soluções que contemplem a todos interessa ou deveria interessar a todas as pessoas.
Sendo uma pessoa heterossexual, imagine-se como uma pessoa homossexual em um ambiente de trabalho em que você não se sinta à vontade para falar de sua vida, sua família, seu fim de semana ou qualquer outro tema relacionado a você. Imagine-se em um ambiente onde sua maneira de ser, de se expressar ou até de se vestir é motivo de comentários de toda ordem a ponto de você preferir a indiferença a este tipo de “inclusão” no grupo. Experiências como essa ainda são comuns, mas precisam acabar.
Na Caiena, a discussão sobre a diversidade e a realização de ações que coloquem esse assunto na pauta do dia são frequentes justamente para garantir que a gente cumpra com um papel responsável e humano no dia a dia dos talentos. E para isso, sim, nós precisamos nos posicionar.
Um exemplo desse posicionamento foi a criação de um Comitê da Diversidade, sobre o qual falaremos em detalhes em outro post. A ideia surgiu depois de uma ação na qual promovemos diálogos e gravamos entrevistas com pessoas que carregam diversas histórias de vida, escolhas e crenças. Mais do que abrir espaço para a conversa e a descoberta e valorização do outro, o objetivo foi fazer uma autocrítica e diagnosticar pontos de melhora na nossa própria relação com o tema.
Um ambiente inclusivo, respeitoso e que se posiciona a favor dos direitos humanos LGBT+ beneficia diretamente não apenas as pessoas do segmento, mas também as pessoas que não toleram trabalhar num lugar onde a discriminação está presente. Há maior produtividade, menos faltas, afastamentos ou rotatividade porque é estimulante trabalhar num lugar onde as pessoas se respeitam e onde a liderança toma partido da justiça e do que é ético e tem decisões que se baseiam no mérito, dando valor à diversidade e à pluralidade de características das pessoas.
As empresas com ambientes de trabalho respeitosos e inclusivos, atentas aos direitos humanos, que garantem que todos possam desenvolver plenamente seu potencial com suas características e não apesar delas, têm clima, engajamento e cultura que se destacam - e se tornam fator de alta competitividade em um mercado que precisa cada vez mais de profissionais qualificados ou que querem se qualificar ao longo de sua vida profissional.
Empresas que tomam decisões justas e promovem direitos humanos, mesmo enfrentando oposições, tendem a ganhar a simpatia até mesmo de quem diverge de sua posição porque reconhecem sua integridade. Além do mais, empresas justas e íntegras afastam de sua rede de relações quem não tem interesse em condutas éticas, quem não é íntegro, quem age com base em valores que não são compatíveis com os da organização e sua maneira de fazer negócios. A perda, nesse caso, é muito interessante e até desejável.
Ganham as pessoas, a organização, os negócios e toda a sociedade quando empresas tomam decisões e se orientam por valores alinhados com os direitos humanos, ampliando seu mercado e elevando o padrão ético do qual dependem para ser efetivamente humanos.