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Reabertura gradual: 4 dicas para cuidar da saúde mental

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Em março de 2020, foi declarada a pandemia do novo coronavírus. Com ela chegaram também as medidas de segurança e prevenção, como o distanciamento físico e o uso de máscara e álcool em gel. Desde então, vivenciamos diversas mudanças em nossas vidas, inclusive em nossas formas de interagir e trabalhar.

Agora, mais de seis meses depois, estamos vivendo um novo momento da pandemia no Brasil: a maioria das regiões do país está flexibilizando o isolamento e retomando aos poucos as atividades de acordo com protocolos de segurança. Com essa retomada gradual, teremos de enfrentar uma nova fase de adaptação.

Sabemos que as condições trazidas pela pandemia têm afetado a saúde mental das pessoas: uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) mostrou que os casos de depressão praticamente dobraram desde o início da quarentena: entre março e abril, o percentual de pessoas com depressão saltou de 4,2% para 8,0%, enquanto que nos quadros de ansiedade o índice foi de 8,7% para 14,9%.

Considerando todo este contexto, um time de especialistas da startup de tecnologia em saúde, HealthBit, nos ajudou com dicas e informações sobre como podemos cuidar da nossa saúde mental durante a reabertura.

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Como podemos lidar com a reabertura?

Até certo ponto, o estresse e a ansiedade são naturais e até convenientes para nós. “Quando nos deparamos com novas situações e eventos estressores, a tendência é que a homeostase [estabilidade fisiológica] e equilíbrio do nosso organismo se desestabilize, gerando algumas reações físicas e psicológicas, nos mantendo em um estado de alerta e nos preparando para lidar com o novo. Neste momento de adaptação, algumas reações de estresse e ansiedade são consideradas normais e até mesmo positivas, à medida que reagimos ao novo contexto e nos preparamos para lidar com ele”, explica Verônica Mangili, psicóloga da HealthBit.

Ela afirma que, após um período, o ideal é que organismo recupere seu equilíbrio e passemos a nos engajar à nova realidade de forma positiva. No entanto, em alguns casos, é possível que a homeostase não seja restabelecida e os níveis de estresse e ansiedade se exacerbem, afetando negativamente nossa saúde mental.

No contexto de retorno da quarentena, isso se intensifica ainda mais por conta das incertezas – já que, para cada área de trabalho e cidade, as orientações de retomada das atividades são diferentes. O ideal é que sejam feitas de forma gradual, planejada, regionalizada, monitorada. Além disso, mantém-se as orientações de distanciamento social, uso de máscaras, higienização das mãos, limpeza e desinfecção de ambientes e isolamento domiciliar em casos suspeitos ou confirmados. Portanto, nossa readaptação também envolve integrar-se nessas novas dinâmicas estabelecidas.

Abaixo, separamos dicas para te ajudar a se adaptar a esta nova realidade mantendo sua saúde mental.

1. Tome os cuidados necessários

A flexibilização da quarentena não significa que estamos livres do vírus. Na verdade, estaremos mais expostos a ele. Isso pode nos trazer medo e pensamentos recorrentes relacionados à contaminação”, diz Larissa Alquati, analista de saúde da HealthBit.

Assim, se tiver que sair, certifique-se de que está cumprindo todos os passos de segurança. Com a certeza de que está tomando os devidos cuidados, a ansiedade e o medo de contaminar-se, e de contaminar outras pessoas, tendem a diminuir. Vale fazer checklists e lembretes para recordar os cuidados necessários.

2. Crie uma nova rotina

Estabelecer determinados padrões de horários e atividades (horários para refeição, atividade física etc.) pode aliviar os sinais de ansiedade e estresse, uma vez que a rotina é nossa zona conhecida. Tente criar uma rotina de acordo com sua nova realidade.

3. Seja gentil com você mesmo

“É natural ficar aflito com a retomada, levar um tempo para se acostumar com a nova rotina e até sentir algum nível de ansiedade e estresse. Não se cobre por isso. O importante é conseguirmos identificar e abraçar este momento de maior vulnerabilidade. Observe os sinais de ansiedade e estresse que aparecem no seu dia a dia e como têm lhe afetado”, diz Verônica.

É importante destacar que nem todos os problemas psicológicos e sociais apresentados neste período poderão ser qualificados como transtornos. Segundo a Fiocruz, a maioria será classificada como reações normais diante de uma situação anormal. Mas atenção, caso perceba que os sintomas de ansiedade e estresse estão lhe afetando de forma intensa, de maneira que não esteja conseguindo gerenciá-los e viver de maneira funcional, busque um profissional da saúde mental para lhe ajudar neste momento.

4. Para o que devemos nos atentar?

Você pode se atentar a duas situações:

  • sintomas persistentes de medo ou sofrimento que comprometam nosso funcionamento cotidiano e atrapalhem esse processo de retomada de atividades e reorganização dos projetos de vida, além de dificuldades profundas na vida familiar, social ou no trabalho;
  • ou total ausência dos cuidados recomendados nessa reestruturação gradual de atividades, acreditando que a situação está resolvida, ignorando aquilo que é estabelecido coletiva e socialmente. Ambas podem ser prejudiciais para nossa saúde mental. Caso identifique a ocorrência de algum desses sinais, procure ajuda especializada.

Na retomada, ao se preparar para atividades, sejam elas de trabalho ou lazer, avalie seus sentimentos e pensamentos, leve em consideração seus medos e receios comuns ao momento. Não se esqueça de manter as recomendações sanitárias e de higiene. Cuide da sua saúde mental: invista em atividades que possam reduzir o nível de estresse e fazer você se conectar com o momento presente (como meditação, exercícios físicos, leituras etc.), mantenha ativa uma rede de contato socioafetiva e busque informações confiáveis. Assim, é possível lidar com incertezas e reorganizar-se para uma nova realidade.

Tem alguma outra dica que te ajudou a cuidar da sua saúde mental? Conta para a gente!

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