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Tendências: o futuro da economia criativa

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  • asdasdasdsa

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“Cri, cri, cri”. Esse é o som dos grilos que ocupam a nossa mente quando estamos pensando em novas ideias, mas nada vem à cabeça. Isso diz muito sobre a importância da criatividade, habilidade que se tornou uma questão de sobrevivência na selva de pedras, para pessoas e para negócios. A capacidade de pensar em ideias para inovar reflete na ascensão da economia criativa, que já movimenta arrecadações na casa dos bilhões.

Desde os primórdios da civilização, quando tudo era mato, precisamos pensar, repensar e pensar de novo para nos adaptarmos às mudanças do mundo. Essa necessidade continua presente. Não é à toa que a criatividade é hoje uma das soft skills mais valorizadas no mercado de trabalho

Economia criativa é o conceito que define as produções baseadas na criatividade, que promovem a inovação ao adicionar algo novo à sociedade, de formas diferentes. Por isso, a economia criativa pode estar associada a diferentes indústrias. Em resumo, é a maneira como a criatividade é rentabilizada, é como tiramos as ideias do papel e geramos valor ao explorar e transmitir conhecimentos, em inúmeros formatos, tamanhos, cores, sons, imagens…

De acordo com dados divulgados pelo Observatório da Fundação Itaú, em 2023, o Brasil alcançou o maior patamar de empregos gerados por meio da economia criativa desde 2012. Cerca de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas por se dedicarem às atividades relacionadas à criatividade. São trabalhadores que atuam em setores como moda, artesanato, produção de conteúdo editorial e audiovisual, música, ou no desenvolvimento de tecnologias relacionadas ao mercado criativo, como softwares, games e outros serviços.

Basta olhar ao redor para perceber que a economia criativa está presente, é bastante natural. Mas já ficou claro que o futuro da economia criativa promete uma vida longa. E, para quem quer inovar com criatividade, ao final do conteúdo, temos uma dica de como uma consultoria de design pode apoiar nisso.

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Para entender a economia criativa

O pesquisador John Howkins é uma das maiores referências em estudos sobre economia criativa. Ele popularizou o termo com seu famoso livro "Economia Criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas", no início dos anos 2000. Em entrevista ao Canal UM BRASIL, ele recorda que o conceito surgiu em meados dos anos 1980, a partir de estudos sobre a importância econômica e industrial das mídias, do design, das artes e produções culturais em uma sociedade que começava a ter suas primeiras conversas sobre internet e conectividade. 

Howkins e estudiosos passaram então a levantar dados sobre as áreas para despertar a atenção de negócios e governos sobre o potencial econômico de obras criativas. Para ele, existia ali uma grande oportunidade de transformar a criatividade em ganhos significativos. Hoje, em uma sociedade que vive conectada, as experiências online se baseiam ou se utilizam, em grande parte, de soluções da economia criativa – tornando reais as predições de Howkins. 

A digitalização permitiu amplificar o contato e o consumo das pessoas com as produções da economia criativa, superando limites geográficos e facilitando o acesso às criações, bem como influenciou mudanças na forma de criar, na distribuição e precificação, entre outros fatores da rotina dos criadores. Como Howkins esperava, atualmente não existe mais limite para a expansão da economia criativa.

Economia criativa hoje e em números

Muitas indústrias brasileiras inovam e se envolvem com projetos criativos e artísticos, mesmo não atuando diretamente nesse mercado. Prova disso é que, em 2023, 36,6% dos patrocínios para essas iniciativas foram feitos pelo setor industrial, por meio do uso de incentivos fiscais da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). 

Os setores de serviços bancários e financeiros assumem a segunda posição nesses investimentos, representando 27,1%; e o terceiro maior patrocínio é feito pelas empresas da área de serviços, com 14,2%. Os dados foram apurados pela FGV.

O que esperar para o futuro

As consultorias W Futurismo, Foresight e Futures Studies apresentaram no estudo prospectivo "O Futuro da Indústria Criativas”, publicado este ano, as principais tendências que devem influenciar o segmento nos próximos anos. O levantamento parte do princípio de que o público de hoje está mais consciente, engajado e crítico, e que isso influencia na criação dos produtos, que precisam considerar impactos sociais e ambientais, além da autenticidade.

A partir disso, também se espera que surjam novos formatos de modelos de negócios, principalmente para atender à demanda por personalização e de conteúdos on demand. Isso significa que novos planos de assinaturas, micropagamentos, crowdfunding e outras formas de monetização devem ganhar força, possibilitando que o público financie diretamente a produção de conteúdo, o que pode dar aos criadores mais controle sobre seus trabalhos.

Para completar, segundo o estudo, o futuro da economia criativa poderá ser preenchido por "universos paralelos, imersivos e descentralizados". Ou seja, espaços virtuais focados na socialização de grupos específicos ganharão mais força. Isso pode refletir no desenvolvimento de novas formas de narrativas criativas, que vão influenciar o consumo do entretenimento e também aprimorar o relacionamento com os usuários.

Inteligência artificial e economia criativa

A inteligência artificial não poderia ficar de fora dessa lista de tendências da economia criativa. A tecnologia mais popular entre as conversas sobre futuro tem gerado discussões sobre seu uso, tanto pelo público, quanto por quem faz a economia criativa acontecer. 

O estudo “O Futuro da Indústria Criativa” observa que a solução pode ser uma importante parceira criativa, não substituindo os produtores, assim como falamos aqui no Blog da Caiena sobre a possibilidade de IAs substituírem desenvolvedores. Porém, é necessário manter atenção às preocupações éticas e a escassez de talentos que dominem o uso de IA no campo criativo.

Ainda de acordo com o levantamento, é esperado que, por volta de 2030, esses dilemas em relação a direitos de propriedade intelectual e falta de compreensão da IA entre profissionais criativos dificultem a adoção generalizada da tecnologia. Todavia, ela será usada como suporte de criações inovadoras e vai acelerar o desenvolvimento de protótipos, inaugurando uma nova era da exploração criativa.

"A inteligência artificial deve expandir nossa capacidade de criar e de gerar conteúdo. Ela é capaz de criar uma quantidade significativamente superior à dos humanos, e este pode ser um aspecto muito positivo. O grande desafio da indústria criativa será o de educar o consumidor de conteúdo em seu pensamento crítico, para que ele questione tudo que lê e pensa de forma cada vez mais analítica, consumindo de diversas fontes e explorando o mesmo tema em diferentes ângulos. Com inteligência artificial aumentamos nossa capacidade coletiva de aprender e analisar. Teremos que fazer da tecnologia uma grande aliada".

Estudo: "O Futuro da Indústria Criativa"

De criatividade a gente entende

Você sabia que o Brasil está na lista das 50 economias mais inovadoras do mundo? O país voltou ao ranking do Índice Global de Inovação (IGI) em 2023, ocupando a 49ª posição, após passar 12 anos fora dessa seleção. 

É que de criatividade a gente entende! Afinal, o “jeitinho brasileiro” faz parte da nossa história, como contamos em uma das edições da Newsletter da Caiena. Apesar da expressão também ser usada de forma negativa, ela sintetiza a capacidade criativa dos brasileiros, que inova com naturalidade para superar obstáculos profissionais e pessoais. 

Na Caiena, nós temos experiência em compartilhar nossa criatividade para encontrar soluções para os diversas desafios apresentados por parceiros de negócios, da gestão pública e do terceiro setor. Fazemos isso por meio do SEED, a consultoria de design da Caiena. Seja para criar um novo projeto, produto ou serviço, essa metodologia exclusiva tem ajudado muitas pessoas a descobrir e estruturar soluções que atendam às necessidades do contexto atual.

Que tal conhecer um exemplo da aplicação do SEED em um contexto bastante criativo? O Itaú Cultural buscou a consultoria de design da Caiena  pois precisava de uma nova versão do gerenciador da Enciclopédia Itaú Cultural. Então, por meio do Caiena SEED, pensamos juntos em como projetar e desenvolver uma solução que traria mais autonomia e escalabilidade para o gerenciamento de mais de 200 mil verbetes de arte e cultura brasileira catalogados ao longo de 30 anos.

Para isso, realizamos oficinas de design, com as quais conseguimos identificar o contexto atual e o cenário futuro ideal. Hoje, seguimos em frente com o projeto, trabalhando em melhorias de usabilidade e gerenciamento da Enciclopédia Itaú Cultural.

Para encerramentos, se você está com dificuldade para colocar sua criatividade em prática, podemos te ajudar! Nossa consultoria compartilhou os templates Caiena SEED para download gratuito. Esse material foi criado para você conseguir amadurecer e compreender os atuais desafios a partir de uma observação mais apurada da sua realidade. Faça o download aqui!

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