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O ecossistema de inovação brasileiro segue se desenvolvendo a passos largos. Mas a formação de especialistas em tecnologia não tem conseguido alcançar essas demandas. Segundo o "Panorama de Talentos em Tecnologia" do Google, entre 2021 e 2025, 53 mil profissionais se formarão anualmente em cursos de tecnologia, enquanto a demanda projetada é de 800 mil novos postos de trabalho.
Esses números nos ajudam a visualizar melhor os desafios da gestão de pessoas em tecnologia. A área, assim como tantas outras, precisa se adaptar constantemente às mudanças de cenários que impactam as escolhas profissionais.
O João Paulo Gotardo, líder da nossa Área de Pessoas, sabe bem sobre as influências da modernidade líquida na gestão de pessoas em tecnologia, e compartilhou seus insights sobre isso com o Blog da Caiena.
Navegue pelo conteúdo:
- Contexto: modernidade líquida
- Gestão de pessoas alinhada à realidade
- Retenção de talentos em meio às incertezas
- Uma constante adaptação
Antes de falarmos sobre as adaptações às incertezas contemporâneas, é importante contextualizar os dilemas da sociedade de hoje. Gotardo usa de exemplo o conceito de "modernidade líquida", de Zygmunt Bauman, para explicar o cenário atual.
"Zygmunt Bauman utiliza essa metáfora para mostrar como, hoje, as relações, valores e estruturas mudam de forma rápida e constante. Diferente de tempos passados, quando tudo era mais estável, agora vivemos em um cenário cheio de incertezas".
Essa liquidez influencia então as conexões humanas e as instituições sociais, tornando-as mais frágeis, pois os compromissos que antes eram tidos como duradouros se tornam temporários e mutantes. Neste contexto, os valores que guiavam comportamentos também se tornam mais flexíveis.
O avanço tecnológico intensifica ainda mais essa realidade descrita por Bauman, segundo JP. "A tecnologia trouxe inovações que transformam constantemente a maneira como trabalhamos, nos conectamos e tomamos decisões, criando um ambiente cada vez mais dinâmico. Plataformas digitais e redes sociais nos conectam como nunca antes, mas também fazem com que essas interações sejam mais rápidas e, por vezes, superficiais", justifica.
Pela sua experiência de 18 anos com gestão de pessoas, Gotardo identifica que o conceito de sociedade líquida está bastante presente no mundo corporativo. "As empresas enfrentam mudanças contínuas, tornando a capacidade de adaptação crucial para manter a competitividade. Por exemplo, em tempos de crise, empresas que conseguem se adaptar rapidamente às novas demandas, como o trabalho remoto, demonstram flexibilidade.
Nesse cenário, ele observa que a gestão precisa estar alinhada a essa realidade, criando uma cultura que valorize agilidade nas respostas. Aqui no Blog da Caiena há outros conteúdos que contribuem com o tema:
- Design thinking em momentos de crise
- Cultura de inovação: como criar com a ajuda de uma consultoria
- Reduzindo riscos de negócios com uma consultoria de projetos
Em um contexto em que as pessoas buscam mais propósito e autonomia, o desafio de reter talentos se torna ainda mais evidente, conforme aborda JP. "Os profissionais querem sentir que suas contribuições são valorizadas e que suas necessidades são respeitadas. Um ambiente que oferece oportunidades de crescimento e autonomia nas decisões, naturalmente, gera mais engajamento e motivação. Quando encontram propósito e liberdade, a inovação surge com mais fluidez", destaca.
Para ele, é fundamental que as lideranças se mantenham atentas às necessidades e motivações das equipes, que podem mudar tão rápido quanto o próprio mercado. Logo, fatores como motivação, engajamento e aspirações profissionais exigem uma liderança sensível e flexível. Como exemplo, Gotardo utiliza a prática da Gestalt, abordagem que valoriza a percepção e a experiência do indivíduo dentro da organização, e que pode ajudar a conduzir conversas mais significativas e assertivas entre lideranças e equipes.
Para concluir, JP reforça que a gestão de pessoas, principalmente na área de tecnologia, precisa ser vista como um processo contínuo de adaptação. “Em vez de depender de regras fixas, é necessário criar um ambiente colaborativo, em que a inovação seja incentivada e as pessoas se sintam à vontade para propor novas ideias. Com essa postura, as empresas não apenas enfrentam os desafios da modernidade líquida, mas também transformam esses desafios em oportunidades de crescimento e evolução”, explica o líder da Área de Pessoas da Caiena.
Além disso, ele destaca que a sociedade, com toda sua incerteza e mudanças constantes, traz uma valiosa lição para o mundo corporativo: as empresas precisam desenvolver uma cultura organizacional tão flexível quanto o ambiente em que estão inseridas.
Portanto, entender essa realidade na gestão de pessoas e tornar os processos adaptáveis resulta em vantagens claras, como no sucesso das realizações e competitividade em um cenário em que a única constante é a transformação.
Para completar sua leitura e entender mais sobre outros fatores que influenciam a gestão de pessoas em tecnologia, sugerimos os conteúdos que o JP também contribuiu aqui no Blog da Caiena: viés inconsciente e seu impacto no ambiente de trabalho e como colocar em prática um plano de ação após o feedback.
Referências Bibliográficas:
1. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
2. YONTEF, Gary M. Processo, Diálogo, Awareness. São Paulo: Summus Editorial, 1998.